Com o aumento dos casos de Influenza Aviária, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) intensificou as medidas de prevenção à doença e os representantes da Secretaria de Estado de Agricultura fizeram reunião para debater a questão. Como exemplo da Febre Aftosa, a Influenza Aviária preocupa o agronegócio.
Causada por um vírus, a Influenza Aviária afeta muitas espécies de aves, inclusive migratórias, e eventualmente os mamíferos terrestres e marítimos, além dos suínos e o ser humano, que geram graves consequências à saúde animal, à economia e ao meio ambiente. A Secretaria de Agricultura, por meio da Superintendência de Defesa Agropecuária, atua diretamente na prevenção, controle e emergência sanitária.
“O intuito da reunião foi nivelar as informações sobre a ocorrência da influência aviária de alta patogenicidade entre as Secretarias Municipais de Saúde e Agricultura, além disso, trazer uma orientação para aumento das ações de vigilância sanitária para doença e ajudar a difundir os canais de notificação de suspeita da doença”, ressalta o superintendente de Defesa Agropecuária, Paulo Henrique Moraes.
As recomendações de prevenção da Influenza Aviária
- Evitar o trânsito de pessoas e animais nas granjas;
- Lavar as mãos antes e depois de entrar em contato com aves; Limpar e desinfetar calçados, roupas, mãos, gaiolas, caixas, debicadores e bandejas do ovos;
- Não compartilhar ferramentas, equipamentos e implementos;
- Manter as aves recém chegadas ou de situação sanitária desconhecida separadas das de sua propriedade; Criar aves somente em instalações fechadas, com cobertura e telas com 2,5 cm de malha.
Fique atento aos sinais clínicos:
- Aumento elevado e repentino da mortalidade das aves, num período de 48 horas;
- Secreção nasal e ocular, tosse, espirros, diarreia e desidratação;
- Diminuição ou parada no consumo de ração, andar cambaleante, cabeça pendendo para o lado;
- Ovos de casca deformada e fina, com queda drástica na produção.