Blocos organizados por usuários, familiares e profissionais da rede de saúde mental da capital fluminense já se preparam para sair nas ruas neste Carnaval a partir desta sexta-feira (10). A lista inclui os desfiles do Loucura Suburbana, Império Colonial, Tá Pirando, Pirado, Pirou e Zona Mental. O objetivo, informa a Prefeitura do Rio, é promover a inclusão e o respeito.
“Com participação de moradores locais e foliões de toda a cidade, os blocos fazem parte do circuito oficial do carnaval carioca. Além de promover a integração com a comunidade, eles dão visibilidade à luta antimanicomial”, diz o município.
O primeiro bloco da saúde mental a desfilar será o Zona Mental, nesta sexta-feira (10), com concentração às 15h, na Praça Guilherme da Silveira, em Bangu. A iniciativa é do coletivo da rede de atenção psicossocial da Zona Oeste. Neste ano, o bloco irá homenagear o craque Marinho, ex-jogador do Bangu e usuário da rede, falecido em 2020
Blocos da saúde mental em vários bairros
No dia 12, o bloco Tá Pirando, Pirado, Pirou! abre alas para a loucura no carnaval às 15h, na Urca, bairro que abrigou o Hospício Pedro II, o primeiro da América Latina. Neste ano, o bloco – que nasceu a partir de articulação de trabalhadores e usuários do Instituto Philippe Pinel, em Botafogo – comemora 18 anos. No final do desfile, o bloco se integrará a outros tradicionais da cidade, o Vem Cá Minha Flor e a Sinfônica Ambulante.
Na terça-feira (14), é a vez do Império Colonial ir às ruas às 16h, com concentração a partir das 15h, na horta do Museu Bispo do Rosário, em Curicica. O último a desfilar será o pioneiro entre os blocos da saúde mental no Rio, o Loucura Suburbana. O cortejo será na quinta-feira (16), no Engenho de Dentro, a partir de 17h. Criado em 2001 no Instituto Municipal de Assitência à Saúde (IMAS) Nise da Silveira, o bloco terá concentração uma hora antes em frente ao Instituto.
