Economia
Criação de Empregos

Cláudio Castro destaca a vocação do Estado para grandes negócios e o resgate da credibilidade 

Durante o evento Seminário Diálogos RJ, Cláudio Castro ressalta a quantidade de novos empreendimentos abertos no Estado e a geração de empregos de 2022.

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28 de abril de 2023
Vinicius
Cláudio Castro destaca a vocação do Estado para grandes negócios e o resgate da credibilidade 
Cláudio Castro afirma que o Rio voltou para o mapa dos investimentos.

O governador do Rio, Cláudio Castrou, apresentou no Seminário Diálogos RJ, realizado pela editora Globo, os bons resultados econômicos do Estado Fluminense nos últimos anos e destacou a vocação do Rio de Janeiro para os grandes negócios e o resgate da credibilidade, que favorece a atração de empresas e a criação de empregos.

“Números mostram que há um cenário econômico diferente no Rio de Janeiro. Em 2022, conquistamos o terceiro lugar no ranking nacional de abertura de empreendimentos, com mais de 295 mil novos negócios. Foram mais de 194 mil empregos formais criados. Além disso, somos o segundo maior mercado consumidor. Estamos passando por um momento de recuperação. Nós temos uma indústria forte, um comércio forte e tivemos a coragem de tomar as decisões certas na hora certa” ressaltou Claudio Castro.

Durante o debate, Eduardo Eugênio, presidente da Firjan, afirmou que o Rio de Janeiro, que possui o segundo maior parque industrial do Brasil, tem potencial para se tornar um hub de energia verde. Ele ressaltou a importância do trabalho integrado entre o poder público e privado, que faz todo mundo crescer.

“Se o Governo estruturar um município, por exemplo, dando condições e infraestrutura local, a indústria vai querer ir para lá e assim vai gerar mais emprego e desenvolvimento econômico. Temos que andar todos juntos”, enfatizou.

Desburocratização do Estado do Rio é elogiada

Já Antônio Queiroz, presidente da Fecomércio-RJ, destacou a importância do auxílio do Estado na desburocratização para a abertura de empresas. Apenas no último mês de março foram abertos 6.709 novos negócios no Rio de Janeiro.

“O empresariado como um todo almeja previsibilidade e segurança jurídica. Passamos a perceber essa mudança de um tempo para cá. Abre-se uma empresa hoje com a maior facilidade, em 30 minutos”, celebrou Queiroz.

Na segunda mesa de debates, que discutiu os desafios para a geração de emprego e renda no futuro, o secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Miccione, ressaltou que o estado do Rio de Janeiro está no caminho certo.

“Estamos muito acima de outros estados, principalmente em infraestrutura e desenvolvimento econômico. Fomos o primeiro estado a tirar do papel o Marco Legal do Saneamento, e a concessão de saneamento feita aqui virou modelo para outros estados. Em menos de dois anos essa iniciativa já gerou cerca de 10 mil empregos. E a expectativa é que as novas concessionárias gerem cerca de 25 mil postos de trabalho ao longo de todo o processo. O Rio vem fazendo o seu papel e, no ranking nacional, segue entre os estados que mais geram postos de trabalho formal”, disse Miccione.

Ao fim do seminário, o CEO da Prumo, Rogério Zampronha, destacou os esforços do Governo do Estado para alavancar diferentes setores.

“A transição energética será fundamental para o futuro do país e do Rio. O estado é fundamental para prover condições que criem um cenário ideal a fim de que a iniciativa privada prospere na geração de emprego e riqueza. O estado não tem que resolver a vida de todo mundo. Temos que ajudar o governo a fazer o melhor uso dos recursos para colocar o Rio no lugar que ele merece.”

Durante o evento ainda foram destacadas as potencialidades do estado na geração de empregos em setores como óleo e gás, indústrias e logística. A mesa de debates contou com a mediação do jornalista Ascânio Seleme e a participação do Diretor da FGV Social, Marcelo Neri.