Economia
Avaliação

Estado do Rio melhora nota no ranking da Fitch

O Estado do Rio de Janeiro alcança classificação de crédito BB, segundo avaliação da Fitch Ratings. Melhora acompanha a nota do país.

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02 de agosto de 2023
Estado do Rio melhora nota no ranking da Fitch
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A Fitch Ratings, uma das principais agências de classificação de risco de crédito global, melhorou a avaliação do Estado do Rio de Janeiro em sua análise anual. O estado do Rio passou de “BB-, com perspectiva estável” em 2022 para “BB, com perspectiva estável” este ano. Essa melhoria é uma evidência da trajetória positiva que tem sido construída pelo Governo do Estado nos últimos anos.

No final de julho, a Fitch Ratings também elevou de “BB-” para “BB” a nota de crédito do Brasil, com perspectiva estável. De acordo com o comunicado da agência, a atualização da classificação de risco do Brasil reflete um desempenho macroeconômico e fiscal melhor do que o esperado em meio ao cenário dos últimos anos.

O resultado obtido pelo Estado do Rio se alinha ao da União e ressalta o ambiente de apoio intergovernamental, que foi um dos fatores influentes para essa avaliação positiva, de acordo com a Fitch. “O atual cenário de apoio intergovernamental, segundo a Fitch, foi um dos fatores que influenciaram positivamente a nova avaliação estadual. Esse resultado vem premiar o trabalho responsável e comprometido que estamos realizando na gestão das finanças públicas e nos motiva a continuar nesse caminho”, disse o governador Cláudio Castro.

Nota do Estado do Rio é referência para negócios

A classificação de risco de crédito é uma referência para investidores avaliarem o nível de risco envolvido em possíveis investimentos. Quanto mais elevada a nota atribuída ao estado, mais positiva é a percepção do mercado sobre sua saúde financeira e capacidade de pagamento da dívida.

Segundo o secretário de Estado de Fazenda, Leonardo Lobo, um dos destaques na avaliação da Fitch foi o efeito positivo do novo Regime de Recuperação Fiscal na sustentabilidade da dívida do estado. “Hoje, conseguimos pagar as parcelas da dívida com a União sem comprometer a prestação dos serviços públicos e o pagamento dos salários dos servidores”, completou.