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Faperj aprova 70 projetos de apoio a mulheres cientistas

Iniciativa da Faperj visa apoiar pesquisas lideradas por jovens cientistas mulheres e fortalecer a diversidade na ciência fluminense.

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21 de setembro de 2023
Faperj aprova 70 projetos de apoio a mulheres cientistas
A Faperj planeja investir um total de R$ 30 milhões ao longo de 36 meses de vigência dos projetos aprovados.

A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), com sede no Centro da capital fluminense, aprovou 70 projetos em um edital inédito de apoio a mulheres cientistas. Essas iniciativas foram selecionadas entre 355 propostas inscritas, representando um aumento 4,5 vezes maior em relação à previsão inicial do edital.

A Faperj planeja investir um total de R$ 30 milhões ao longo de 36 meses de vigência dos projetos aprovados. Cada projeto receberá auxílio de até R$ 700 mil, incluindo bolsas de Iniciação Científica. Os projetos abrangem diversas áreas, como Ciências da Saúde, Sociais e Exatas.

O programa tem como objetivo apoiar projetos científicos de excelência liderados por jovens cientistas mulheres. Preferencialmente, esses projetos devem focar na criação de novas linhas de pesquisa. Além disso, os projetos devem ser conduzidos por jovens cientistas mulheres em instituições de ciência e tecnologia localizadas no estado do Rio de Janeiro, e essas pesquisadoras devem ter menos de 12 anos de doutorado.

Faperj beneficia mulheres que foram mães

A diretora Científica da Faperj, Eliete Bouskela, destacou a importância desse programa para apoiar cientistas mulheres que passaram pelo período de licença maternidade. Mais de 50% das pesquisadoras contempladas foram mães durante a análise do currículo, e puderam se beneficiar do acréscimo de dois anos ao período de avaliação de produtividade.

“Esse programa é um exemplo de quão fundamental é o apoio a políticas de maternidade na ciência. É importante salientar que a diversidade melhora e aumenta a produtividade científica”, afirmou.

O presidente da Faperj, Jerson Lima, salientou que esse programa fortalece a pesquisa científica e tecnológica no estado do Rio de Janeiro e contribui para políticas que promovem a diversidade na ciência.

“Com a inserção de ações e programas, que visem diminuir as desigualdades que atingem as pesquisadoras fluminenses, permitimos que elas continuem exercendo seus trabalhos e produzindo conhecimento científico de ponta”, disse.