Economia
Moeda social

Cartão Mumbuca passa de 90 mil beneficiários

Prefeitura de Maricá concluiu neste domingo (5) a entrega do cartão mumbuca para 26 mil moradores. Moeda social movimenta a economia.

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06 de novembro de 2023
Cartão Mumbuca passa de 90 mil beneficiários
Evento no domingo reuniu novos beneficiários do cartão Mumbuca

O cartão Mumbuca, moeda social de Maricá, no Leste Fluminense, chegou a 91,4 mil beneficiários. O número inclui 26 mil novos usuários do programa de transferência de renda que receberam seus cartões no último domingo (5). Os novos moradores contemplados pelo cartão Mumbuca receberão 200 mumbucas, o equivalente a R$ 200, por cada pessoa da família.

O prefeito Fabiano Horta anunciou que já articula com a Câmara Municipal o aumento do valor do cartão de R$ 200 para R$ 230. A medida precisa ser aprovada pelos vereadores. Ele explicou também que os novos beneficiários já estavam com os cartões prontos para serem usados.

“Todo mundo que está aqui vai sair com o seu cartão da moeda social carregado e sua senha para já poder usar de imediato. Hoje vai ter frango na mesa e muita alegria”, disse.

Cartão Mumbuca é pago com recursos de royalties

Segundo a Prefeitura de Maricá, o número de beneficiários do cartão cresceu 113%, saindo de 42,8 mil para 9,4 mil moradores. O valor investido pelo município na política de transferência de renda agora é de R$ 18 milhões por mês com recursos dos royalties do petróleo.

A expectativa é que no futuro somente os rendimentos da poupança do Fundo Soberano de Maricá – que deve atingir a marca de R$ 2 bilhões em 2024 – garantirá a manutenção das políticas públicas para os próximos anos.

Presidente do Banco Mumbuca, Manuela Mello destacou a importância do programa, que oferece ajuda financeira para famílias em situação de vulnerabilidade, além de impulsionar a economia local.

“A Renda Básica veio para garantir o nosso direito de sobreviver e esse presente é para toda a cidade de Maricá porque é mais economia circular, mais dinheiro nos comércios locais, pessoas estudando e tendo uma qualidade de vida que é mínima e que tem que ser garantida pelo Estado”, declarou.