A prefeitura do Rio de Janeiro negocia com a União a posse definitiva do imóvel da Estação Leopoldina, na Zona Portuária da capital fluminense. No local, o município pretende implantar vários projetos para beneficiar os cariocas, como um conjunto habitacional do programa Minha Casa, Minha Vida, com cerca de para 700 apartamentos, um centro de convenções, além da Cidade do Samba 2.
Atualmente, o imóvel pertence à União mas, na segunda-feira (26), o Governo Federal assinou um acordo de cooperação técnica com a Prefeitura do Rio para fazer a revitalização do histórico imóvel da estação. O anúncio fez parte do lançamento do Programa de Democratização dos Imóveis da União.
“Os cariocas vão ter neste espaço vários benefícios. Por exemplo, o prédio tem dimensões enormes e pode ser usado para atividades culturais, museus, econômicas. No lado externo, temos a previsão de construirmos moradias, escola e unidade de saúde, além de um centro de convenções”, disse o secretário de Coordenação Governamental, Jorge Arraes
Prédio da Estação Leopoldina é tombado
A prefeitura lembra que, tanto o prédio da estação quanto as plataformas, são tombados e serão totalmente recuperados. Não sofrerão alterações durante a sua recuperação.
O acordo prevê que a Prefeitura do Rio ficará responsável pela reforma do imóvel. Depois, a destinação do prédio será discutida entre o município e a União. A cooperação técnica inclui ainda a área que compreende as linhas férreas da antiga estação de trem. Será um espaço de múltiplo uso, com ocupação habitacional e equipamentos sociais.
O imóvel da Estação Leopoldina está inserido no Programa de Democratização dos Imóveis da União, que tem por objetivo destinar imóveis para o interesse social que estejam em situação indefinida, como áreas urbanas vazias, prédios vazios e ocupados, conjuntos habitacionais com famílias não tituladas, núcleos urbanos informais com e sem infraestrutura.
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