O Rio de Janeiro é o estado brasileiro com o maior número de estações automáticas de monitoramento da qualidade do ar no Brasil. É o que mostra um estudo do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA). Com 65 unidades, o estado assume a liderança na lista, na frente de São Paulo, com 62 estações, e Minas Gerais, com 54.
O levantamento mostra ainda que a região Sudeste de destaca como a que mais investe em equipamentos para medir as concentrações de gases e particulados, que medem, por exemplo, o nível de poluição na atmosfera. O estudo considera critérios da União Europeia e dos Estados Unidos e mostra que apenas 13 dos 26 estados brasileiros possuem redes de monitoramento da qualidade do ar.
O papel das estações de monitoramento da qualidade do ar
As estações monitoram gases, particulados e condições meteorológicas, como pressão atmosférica e radiação solar. Os equipamentos transmitem os dados em tempo real para a central de telemetria do Inea. O resultado, após processamento e validação do instituto, é divulgado em relatórios e boletins abertos à consulta.
O Governo do Estado explica que manter uma rede de monitoramento é essencial para definir o perfil da qualidade do ar no estado. Os dados coletados são utilizados para identificar e priorizar problemas ambientais, formular políticas e metas, e contribuir para o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida da população fluminense.
Segundo o Governo do Estado, desde 2023, o Rio de Janeiro recebeu 15 novas estações automáticas espalhadas pelo estado, por meio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A meta para 2024 é inaugurar mais 4 unidades, além de implantar o Programa Estadual de Monitoramento de Partículas Sedimentáveis em Volta Redonda no próximo mês, conforme previsto no decreto de qualidade do ar estadual publicado em setembro de 2023.
Os coletados pelas estações são disponibilizados no Portal de Qualidade do Ar do Inea: https://portalsigqar.inea.rj.gov.br/.
