A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), destinada a investigar os serviços delegados e as agências reguladoras foi prorrogada por mais 60 dias. A determinação é do Requerimento 48/24, que foi aprovado na assembleia nesta terça-feira (5), em discussão única.
O prazo inicial da CPI expirou no dia 29 de fevereiro. O presidente do grupo, o deputado Rodrigo Amorim (PTB) afirmou que a comissão ainda precisa realizar outras oitivas e coletar novos documentos. “A CPI é sobre um tema complexo e ainda tem que ouvir órgãos e empresas relacionadas com o seu objeto, bem como ainda está aguardando o recebimento de documentos que podem embasar o seu relatório final”, explicou.
A comissão já realizou 13 encontros, sendo uma inspeção externa, bem como reuniões e audiências públicas conjuntas com outras comissões. A CPI já colheu depoimentos de integrantes de diversas concessionárias de serviços delegados, como Light, Enel, Naturgy e empresas terceirizadas de transportes.
CPI da Alerj já fez interdições
Além disso, o grupo também já chegou a interditar bombas de Gás Natural Veicular (GNV), de um posto de combustíveis localizado na cidade de São Gonçalo, no Leste Fluminense. O posto é investigado por desviar gás natural que abastecia tanques da empresa NEOgas, responsável por transportar o combustível a regiões do estado não atendidas pela rede da Naturgy.
Além do presidente Rodrigo Amorim, a comissão da Alerj é composta pelo vice-presidente Guilherme Delaroli (PL), pelo relator Danniel Librelon (REP), pelos integrantes efetivos Brazão (União) e Tande Vieira (PP) e ainda pelo membro suplente Thiago Rangel (Podemos).
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