As prefeituras do Rio e de Maricá , no Leste Fluminense, colocaram no ar o Compre.Rio, plataforma para pequenos empreendedores comercializarem seus produtos na internet. A ferramenta tem uma pegada social, uma vez que não cobra taxas de intermediação dos usuários, ao contrário da prática de grandes marketplaces.
“As plataformas já existentes, que permitem acabar com a intermediação nas relações entre as pessoas, foram muito espertas e usaram a tecnologia para fazer essa intermediação e lucrar. Mas se você pode fazer isso de maneira direta, sem cobrar taxa, que esse valor possa ser distribuído entre quem está produzindo e comprando, isso é muito melhor”, afirmou o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
O Compre.Rio é resultado de um acordo de cooperação técnica entre os dois municípios, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Solidário e da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar). Os Correios serão parceiros na distribuição dos produtos da plataforma, segundo informa a Prefeitura do Rio.
O presidente da Codemar, Hamilton Lacerda, celebrou a parceria do lançamento do marketplace, criado em Maricá. “É uma honra estar participando desse golaço que a Prefeitura do Rio está fazendo, lançando uma ferramenta moderna e inovadora que vai atender a economia solidária para aqueles que enfrentam as barreiras das grandes ferramentas de marketplace”, disse.
Como usar o Compre.Rio
A plataforma já está no ar para uso dos empreendedores. É preciso acessar o endereço Compre.Rio, preencher o cadastro para criação da conta na plataforma, configurar a loja, cadastrar os produtos e acompanhar os pedidos. Para vender na plataforma, os usuários precisam ter um CNPJ ativo.
Segundo a Prefeitura do Rio, a plataforma é intuitiva e amigável, permitindo que os trabalhadores de economia solidária vendam seus produtos de maneira conveniente e eficiente.
“A Compre.Rio é uma plataforma que aproxima o pequeno produtor do consumidor de maneira geral. O empreendedor faz o cadastro no site, sobe os produtos para vender e já encontra o consumidor”, diz o secretário de Desenvolvimento Econômico Solidário, Diego Zeidan.
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