A Prefeitura de Niterói, no Leste Fluminense, terá cursos para a formação de educação climática voltados a diferentes atores sociais, como moradores, instituições e empresas, por meio de acordo firmado com a Fiocruz. O convênio foi fechado por R$ 175 mil, com intermédio da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec).
O programa também oferecerá oficinas participativas para o desenvolvimento de competências e habilidades em educação climática. O prefeito de Niterói, Axel Grael, disse que a ação será importante porque o debate sobre o clima é global e, por conta disso, é difícil trazer o tema para o cotidiano da população.
“Nós estamos trabalhando para fazer, por exemplo, a primeira comunidade neutra em carbono, então é importante também mostrarmos às pessoas que o que ela faz ali na comunidade pode ter essa conexão com uma questão muito maior, uma questão planetária. Esse programa vai fazer com que as pessoas se sintam empoderadas e entendam o que ela faz é importante. Isso tem um valor muito grande”, disse.
Participação da sociedade de Niterói
O programa será instituído por meio de Projeto de Lei, que será enviado à Câmara de vereadores. Chefe do Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Clélia Christina Mello Silva diz que o resultado dos trabalhos ficará disponível para consulta.
“Vamos falar com as instituições formais e não formais de educação, como escolas e ONGs, e fazer conferências em todas as regiões da cidade, reunindo diversos atores para troca de saberes. Isso vai nos dar o arcabouço teórico para construir o programa, que será enviado para apreciação da comunidade. Assim, teremos todo o processo participativo”, disse.
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