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Mapeamento

Capoeira: cadastro fluminense segue aberto para inscrições

As informações cadastradas vão compor uma base de dados sobre a prática da capoeira e o ofício dos Mestres e Mestras

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22 de maio de 2024
Julio Cesar
Capoeira: cadastro fluminense segue aberto para inscrições
(Divulgação: SECEC-RJ)

Os praticantes de capoeira do estado do Rio de Janeiro têm até o dia 15 de junho para realizar a inscrição no Cadastro Fluminense da Capoeira. A iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj), através do Instituto Estadual de Patrimônio Cultural (Inepac), vai mapear as atividades realizadas nos 92 municípios.

As informações cadastradas vão compor uma base de dados sobre a prática da capoeira e o ofício dos Mestres e Mestras em todo território fluminense. Desta forma, será possível elaborar políticas públicas de fomento para o setor. Segundo a Secerj, para participar dos certames, será necessário estar com o cadastro em dia.

A inscrição é realizada pela internet e todos os documentos comprobatórios devem ser enviados até 15 de junho para o e-mail: capoeira@inepac.rj.gov.br. Quem já iniciou o processo de inscrição, mas ainda não enviou os documentos, tem até a data anunciada para finalizar.

História da capoeira é marcada por lutas e conquistas

Os primeiros registros da palavra “Capoeira” são do início do século XIX. Ela se desenvolveu de maneiras distintas em cidades portuárias do Brasil Império, como Rio de Janeiro, Salvador e Recife. A atividade era realizada em sua grande maioria por escravizados africanos de origem banto e, com algumas exceções, por membros do exército e da polícia.

Por muito tempo, a Capoeira sofreu preconceito e foi considerada uma luta violenta, sendo alvo de repressão policial e coibida em âmbito legal. Foram necessárias décadas de desconstrução e conscientização e, a partir de 1930 e 1940, a prática começa a livrar-se, aos poucos, desse estigma.

A Roda de Capoeira e o Ofício de Mestre e Mestra de Capoeira foram registrados como bens culturais imateriais do Brasil em 2008, por indicação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, órgão do Ministério da Cultura (IPHAN/MinC).


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