A Secretaria de Saúde de Búzios, na Região dos Lagos, iniciou nesta semana a vacinação contra a dengue para crianças e adolescentes na faixa etária de 10 a 14 anos. A medida segue as orientações do Ministério da Saúde.
A campanha acontece em todos os postos de saúde do município. O atendimento acontece das 9h às 16h nos bairros Capão, José Gonçalves, Baia Formosa, Arpoador, Geribá, Ferradura e Brava, e das 8h às 18h nos bairros Cem Braças, São José, Rasa e na Clínica da Família.
Público alvo da vacinação contra dengue
Para receber o imunizante, o menor de idade deve estar acompanhado de um responsável e apresentar CPF e a carteira de vacinação, caso possua. O esquema vacinal é de duas doses, com um intervalo de três meses entre elas. A faixa etária de 10 a 14 anos foi selecionada pelo Governo Federal por apresentar maior risco de hospitalização pela doença.
As exceções são gestantes, lactantes, pessoas com imunodeficiência congênita ou adquirida — como terapias imunossupressoras, infecção por HIV sintomática ou evidência de função imunológica comprometida — e pessoas com hipersensibilidade aos componentes da vacina. Quem teve quadro recente de dengue deve aguardar seis meses desde o início dos sintomas para receber o imunizante. Já quem tem sintomas da doença (como febre e dor no corpo) deve buscar atendimento médico e avaliar a possibilidade da vacinação.
Vacina contra dengue é aprovada pela Anvisa
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que pode evoluir para quadros graves.
Até o momento, não existe um medicamento específico para o tratamento da dengue, o que torna a vacinação uma medida essencial para a prevenção e controle da doença. A vacina contra a dengue é segura e eficaz e foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A campanha faz parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Governo Federal, sendo o Brasil o primeiro país do mundo a incorporar o imunizante à rede pública de saúde.
Casos de dengue ultrapassam 5 milhões
Conforme dados do Ministério da Saúde, até o início da tarde desta quinta-feira (23), o país contabilizada 5.183.505 casos prováveis da doença somente em 2024, enquanto que as mortes chegaram a 2.959. Há ainda 2.662 óbitos em investigação.
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