O governador do Estado do Rio de Janeiro, Claudio Castro, recebeu na última semana o diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), Rafael Mariano Grossi. O encontro contou com diversas autoridades estaduais e aconteceu no Palácio Guanabara, na Zona Sul da capital fluminense.
A IAEA é a maior autoridade mundial no setor nuclear. Já o território fluminense possui duas usinas nucleares em funcionamento, Angra 1 e Angra 2. Além disso, Angra 3 segue em obras.
O coordenador de Energia Nuclear da Secretaria Estadual de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro (Seenemarrj), João Leal, destaca que o Estado é uma referência energética para o Brasil e o mundo, com uma matriz diversificada e limpa.
“O setor nuclear tem múltiplas e reconhecidas aplicações, que perpassam por soluções que contribuem para segurança alimentar, defesa nacional e medicina. Além desses temas, também tratamos dos necessários avanços que tangeciam o empreendimento da Usina de Angra 3”, disse.
Projeto de lei visa conceder incentivos tributários para Energia Atômica
O compromisso na sede do Governo do Estado contou com encontros com representantes do Congresso Nacional, secretários de Estado. Presidentes de empresas do setor também estavam presentes, como da Eletro Nuclear, Indústrias Nucleares do Brasil, Amazônia Azul Tecnologias de Defesa e Comissão Nacional de Energia Nuclear.
Entre os temas debatidos estão o projeto de lei 1379/23, do deputado Julio Lopes (PP-RJ). A proposta reinstitui o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares (Renuclear). A iniciativa já foi aprovada pela Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.
“O Renuclear contribuirá diretamente para que a tarifa de Angra 3 seja ainda mais competitiva permitindo que nos beneficiemos, por exemplo, com a geração de mais de 15 mil empregos diretos e indiretos”, analisou João Leal.
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