O Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (APERJ) celebrou no domingo (25), 93 anos de compromisso com a preservação e difusão da memória fluminense. Em comemoração à data, o órgão promove nesta semana uma programação especial e gratuita.
A programação inclui oficinas, palestras, exposição e bate-papos. O evento será realizado na sede do espaço, na Praia de Botafogo, na Zona Sul da capital fluminense. A participação é mediante inscrição prévia pelo site www.93aperj.com.
Exposição do Arquivo Público vai mostrar “Memórias do Rio de Janeiro”
A abertura do evento comemorativo foi nesta terça-feira (27). Ela foi conduzida pelo diretor-geral do APERJ, Marco Aurélio Pinheiro. Em seguida foi aberta a exposição “Memórias do Rio de Janeiro”.
A mostra abrange três temas principais: o primeiro é “Obras do Porto”, que inclui fotos da Baía de Guanabara no início do século passado. Outro tema é “Assessoria de Imprensa”, que reúne fotos do Estado em diversos momentos, desde 1960 até 2006. O terceiro aborda os registros da chegada ao Rio de Janeiro da vacina Sabin. O imunizante foi adotado oficialmente nas campanhas de vacinação contra a poliomielite.
Outras atividades nos 93 anos do APERJ
Entre as diversas atividades da programação, o público contará com oficinas de conservação e gestão de documentos, além de um treinamento sobre o uso das bases de dados do Arquivo Público. Haverá palestras com profissionais de diferentes arquivos. O objetivo é promover um diálogo sobre o cotidiano e os desafios das instituições de preservação da memória.
Também serão realizadas palestras sobre a importância do Arquivo para a pesquisa acadêmica e sobre a importância do APERJ na conservação de documentações antigas. Elas são fundamentais para entender a formação da sociedade fluminense.
Programação também conta com lançamento de livro
Para finalizar, será lançado o livro vencedor do último Prêmio APERJ, de Luciana Pucu Wollmann do Amaral. A obra, intitulada “Niterói Operário: Trabalhadores, política e lutas sociais na antiga capital fluminense”, analisa os trabalhadores urbanos de Niterói, especialmente os fabris, entre 1942 e 1964.
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