A Coordenadoria Municipal de Políticas para a Igualdade Racial de Quissamã, no Norte Fluminense, promove a exposição “Quilombo Machadinha: Território e Tambores do Jongo”. A iniciativa é em homenagem ao Dia Municipal do Quilombola. A data é comemorada em 11 de outubro.
A mostra apresenta oito fotografias do artista Wagner Nunes Firmino. Os registos retratam a cultura, as pessoas e os monumentos históricos da Machadinha. A comunidade quilombola foi reconhecida em 2006 pela Fundação Zumbi dos Palmares.
Além de Machadinha, a comunidade integra Mutum, Bacurau, Sítio Santa Luzia e Sítio Boa Vista, totalizando 993 quilombolas. Isso representa aproximadamente 5% da população local.
Exposição quer despertar interesse local sobre quilombolas
A coordenadora da Políticas para a Igualdade Racial de Quissamã, Jovana de Azevedo, destaca que o objetivo da exposição é promover a história, a cultura e o patrimônio da comunidade, além de despertar o interesse da população em conhecer mais sobre a cultura local.
“Essa exposição é uma oportunidade de trazer a história do quilombo para o centro da cidade. Queremos que as pessoas conheçam e valorizem essa rica herança cultural viva há 8 gerações”, frisou Jovana.
Quilombolas serão abordados em escolas
A coordenadoria planeja visitar escolas para reforçar esta iniciativa. As ações serão conduzidas pela cartilha “Quilombos de Machadinha: Terra de História e Resistência”.
O início será pela Escola Municipal Maria Ilka de Queiróz e Almeida, no bairro de Santa Catarina. Além disso, em parceria com a Prefeitura de Quissamã, o Ministério da Igualdade Racial e a Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), oferecerá um curso de turismo étnico para 50 membros das comunidades quilombolas, com aulas online e presenciais.
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