A cidade de Maricá, no Leste Fluminense, deu um importante passo em favor da saúde feminina com a ampliação do número de mamografias disponíveis à população. A Secretaria de Saúde e a Fundação Estatal de Saúde (Femar) anunciaram um aumento de 300% na oferta do exame, essencial para a detecção precoce do câncer de mama, que passou de 360 para 1.442 mamografias mensais. A expansão foi possível graças à chegada de novos prestadores credenciados, que se somam aos exames realizados no Centro de Diagnóstico e Tratamento (CDT) da cidade.
O aumento expressivo na oferta de mamografias reflete uma série de ajustes realizados pela prefeitura, que adotou uma nova tabela de pagamentos para os prestadores conveniados, corrigindo defasagens dos valores anteriormente pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Esse reajuste tornou os serviços mais atrativos para os credenciados, resultando na ampliação dos serviços de diagnóstico.
Com essa ação, 1.082 mamografias serão realizadas pelos novos prestadores credenciados, além das 360 já oferecidas mensalmente pelo mamógrafo do CDT. As marcações são feitas pela Central de Regulação de Maricá, que utiliza critérios de risco definidos pelo SUS para priorizar os casos mais urgentes.
Juliana Nogueira, secretária de Saúde de Maricá, destacou a importância da iniciativa para a saúde das mulheres. “A ampliação da oferta de mamografias é fundamental para a população de Maricá. Conseguimos realizar o exame com mais agilidade e qualidade, diminuindo a fila de espera e proporcionando mais bem-estar para as mulheres da cidade”, afirmou.
Mamografias e outros exames são oferecidos gratuitamente
Além das mamografias, a nova tabela de pagamento aos prestadores permitiu o aumento de outros exames, como radiografias, ultrassonografias, ressonâncias, tomografias e densitometrias ósseas, ampliando ainda mais os cuidados com a saúde das mulheres.
Outro avanço significativo foi a inclusão de métodos contraceptivos modernos no planejamento reprodutivo. Maricá passou a oferecer gratuitamente o Sistema Intrauterino de Levonorgestrel (SIU), também conhecido como DIU hormonal, além do implante subdérmico de etonogestrel. Esses métodos se somam ao DIU de cobre, já disponível pelo SUS, tornando a cidade uma das poucas no país a oferecer uma variedade de opções contraceptivas sem custo.
A diretora de Atenção à Saúde da Femar, Cláudia Rogéria de Lima, destacou que a atualização da tabela de procedimentos foi essencial para atrair mais prestadores e garantir um atendimento mais amplo e de qualidade à população feminina de Maricá.
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