“Que justiça habitará em nós, se não atentarmos para uma situação tão lamentável que assola nosso semelhante? Afinal, inclusão sem transformação é ilusão.” Prof. Helvio Costa de Oliveira Telles
Vivemos em um país de desigualdades extremas, convivemos com uma multidão de pessoas em estado de completa desassistência. Uma grande inclusão social é necessária, porém, a verdadeira inclusão, deve ter como fim a transformação para que, uma vez incluídos e transformados, esses indivíduos cooperem com o processo de inclusão e transformação de outros indivíduos que, hoje desassistidos, necessitam do mesmo apoio que eles tiveram para mudarem os rumos de suas vidas.
Ricos, pobres não importa a classe ou o nível social, todos podem cooperar para erradicar a pobreza e a marginalização reduzindo as desigualdades sociais e regionais corroborando com o objetivo 1 da ONU – Organização das Nações Unidas para transformar o mundo “Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares”.
A sociedade precisa mudar sua forma de conduta em relação aos mais pobres, uma multidão sem voz que, quem sabe, um dia irá bradar em alto som para serem incluídos? Por que aguardar essa revolta dos silenciosos quando podemos dar voz a todos eles?
A melhor maneira para isso acontecer é transformar os meios de produção, comércio e serviços globais em instrumentos capazes de corroborar com as metas da ONU, ou seja, “erradicar a pobreza em todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema” Incluir é preciso, principalmente através de um ambiente harmônico e sustentável de empregabilidade e geração de renda. Afinal, transformação sem inclusão é ilusão.
Professor Hélvio Costa é jurista e professor universitário
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