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Vereador do Rio sofre ataque racista

A coluna Capital Político desta semana destaca o ataque ao vereador Rafael Satiê, que foi chamado de “Capitão do Mato”

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16 de abril de 2025
Vereador do Rio sofre ataque racista
O vereador Rafael Satiê (PL).

Durante a sessão que aprovou o armamento da Guarda Municipal, o vereador Rafael Satiê (PL) foi alvo de um ataque racista na Câmara do Rio. Enquanto discursava, manifestantes o chamaram de “capitão do mato”. Presidente da Comissão de Combate ao Racismo, Satiê reagiu prontamente e classificou a ofensa como tentativa de silenciar sua atuação por ser preto e conservador.


Psicólogo escolar

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alerj emitiu parecer favorável ao projeto de lei que inclui o psicólogo escolar nas equipes multidisciplinares da rede estadual de ensino. A proposta é assinada pelo deputado Rodrigo Amorim (União). Segundo ele, o objetivo é impulsionar o trabalho preventivo no combate à violência contra os jovens.


Ação contra golpes telefônicos

O deputado Thiago Rangel (PMB) quer obrigar as operadoras de telefonia a comunicar a polícia a utilização de linhas telefônicas, dados cadastrais e perfis associados a fraudes e golpes contra seus clientes. A iniciativa consta no projeto de lei apresentado pelo parlamentar na Alerj.


Sem pedágio para motos

Tramita na Alerj projeto de lei, de autoria do deputado Filippe Poubel (PL), que propõe a isenção do pagamento de pedágios para todas as motocicletas que circulam nas rodovias estaduais, incluindo motoboy, mototáxis, triciclos, ciclomotores e motonetas. Vale ressaltar, que algumas concessionárias rodoviárias já concedem o benefício.


Fusão de partidos

Até o final do mês, a fusão entre o PSDB com o Podemos deverá ser concluída. As duas legendas, unidas, terão uma bancada de 27 deputados na Câmara. Depois, o plano é de se unir ao Solidariedade, numa federação que agregaria mais cinco deputados. O resultado não é um partido forte, no máximo de médio porte. Os partidos seriam rebatizados de PSDB-Podemos até as eleições de 2026. E lá na frente, deverá surgir um nome, que já está sendo discutido. Bem cotados, estão Independentes e Moderados.


Gilberto Gil e a grana dos Correios

Os R$ 4 milhões que o quase falido Correios deu para comprar a “cota master” do patrocínio da turnê de Gilberto Gil, irritou funcionários, que nem mesmo estão com plano de saúde ativo, mobilizou a oposição que pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) para apurar a gastança do presidente da estatal, Fabiano dos Santos. Os Correios admitem hoje prejuízos superiores a R$ 2,2 bilhões. O polêmico deputado Gustavo Gayer (PL-GO) está junto: “Direcionar milhões para turnê de Gilberto Gil é uma afronta ao direito dos trabalhadores”.


Sem teto salarial

Dados sobre a remuneração no Judiciário mostram que 24 dos 36 juízes auxiliares do STF receberam, em fevereiro, remunerações acima do teto salarial do funcionalismo, hoje de R$ 46.366. Os magistrados integram outros tribunais pelo país e recebem adicionais quando são convocados para atuar nos gabinetes da Corte. Dos 24 que receberam acima do teto, 14 ganharam mais de R$ 100 mil no mês: são dados do Conselho Nacional de Justiça. Os valores representam mais do que o dobro dos próprios ministros do Supremo.


Eduardo Cunha acusa agiotagem oficial

O economista e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, diz que a linha de empréstimo consignado “Crédito do Trabalhador” – ou “empréstimo do Lula” – é uma “agiotagem oficial”, uma “narrativa enganosa” que coloca em risco a situação financeira de milhões de brasileiros. “Lula quis bancar o banqueiro de pobre, mas, na prática, está virando o agiota do pobre. Esse empréstimo do Lula é um tiro no pé”.


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A coluna Capital Político é escrita por Sidnei Domingues, jornalista, advogado e apresentador de TV e Sérgio Braga, jornalista e colunista político.

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