O Governo do Estado do Rio de Janeiro lançou no último sábado (28) o projeto Agricultura Social, uma iniciativa inédita que une políticas públicas, inclusão, sustentabilidade e geração de renda para transformar a realidade de comunidades rurais em situação de vulnerabilidade social. O pontapé inicial aconteceu no Quilombo Deserto Feliz, em São Francisco de Itabapoana, no Norte Fluminense, onde moradores participaram de ações de cidadania, oficinas, capacitações e serviços de assistência.
Fruto da parceria entre a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSODH), com execução da Pesagro-Rio e apoio das prefeituras, o projeto terá 14 edições ao longo de 2025, abrangendo municípios selecionados por critérios sociais e estruturais. Estão na lista cidades como Paraty, Nova Friburgo, Cabo Frio e Italva, entre outras.
O objetivo do projeto Agricultura Social é integrar ações técnicas e sociais
Com abordagem intersetorial, o Agricultura Social busca integrar ações técnicas e sociais de forma articulada. Além da implantação de estufas comunitárias com 96m² para produção sustentável, cada edição oferece oficinas de capacitação, distribuição de mudas e bioinsumos, assistência técnica e serviços de documentação básica, atendimento médico e psicológico, educação ambiental e oficinas de direitos humanos e empreendedorismo.
“O projeto nasceu da união entre quem conhece o território e quem oferece soluções para o campo. Estamos levando comida no prato, cidadania e esperança para essas comunidades”, destacou o secretário de Agricultura, Dr. Flávio Ferreira. Já a secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Rosangela Gomes, ressaltou o caráter transformador da ação: “Nosso objetivo é que cada comunidade se reconheça como protagonista da sua própria história.”
A agricultora quilombola Lídia Maria, moradora da Barrinha, comemorou: “É a primeira vez que vejo algo assim por aqui. Essa estufa com plantas medicinais vai nos fazer prosperar.” Para Iêda Moreira, moradora do Deserto Feliz, a ação também teve impacto pessoal: “Fiquei surpresa com os serviços de Direitos Humanos. Saio daqui fortalecida e pronta para ajudar mais gente.”
Além de capacitar agentes multiplicadores locais e promover educação ambiental desde a infância, o projeto prevê o acompanhamento dos territórios após as ações, garantindo continuidade e sustentabilidade das mudanças. O Agricultura Social também busca fortalecer as cadeias produtivas locais e incentivar uma alimentação mais saudável e consciente.
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