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PIX parcelado deve impulsionar comércio

Aldo Gonçalves destaca que modalidade amplia acesso ao crédito, mas alerta para necessidade de planejamento financeiro.

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20 de agosto de 2025
Sara Oliveira
PIX parcelado deve impulsionar comércio
Novo recurso amplia alternativas de pagamento e pode estimular consumo. (Foto de banco de imagem)

O Presidente do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio), Aldo Gonçalves, elogiou a chegada do PIX parcelado, prevista para setembro. Segundo ele, a novidade pode representar um alívio para o setor em um cenário econômico mais restritivo do que o do ano passado.

“Ele será um alento, dando fôlego para o comércio e criando possibilidades de pagamento mensais para quem não possui cartão de crédito, principalmente”, afirmou.

Com a nova modalidade, o comerciante receberá o valor integral da venda, enquanto o consumidor poderá parcelar a compra. Embora haja incidência de juros e IOF, Gonçalves destacou que o PIX parcelado amplia as opções para quem não tem cartão de crédito e permite que quem já possui consiga aumentar o volume de compras. O pagamento das parcelas será feito via débito em conta.

Criado pelo Banco Central com foco em inclusão financeira, o PIX já transformou o mercado de pagamentos ao acelerar transferências e reduzir a dependência de papel-moeda, cheques e métodos tradicionais. Atualmente, existem 867,9 milhões de chaves cadastradas e 175,5 milhões de usuários. Todos os meses, cerca de 6,5 milhões de transações são realizadas, movimentando aproximadamente R$ 2,9 trilhões.

Cautela ao usar o PIX parcelado

Apesar do potencial de estímulo ao consumo, Gonçalves ressalta a importância de atenção por parte dos consumidores. “É necessário avaliar e comparar o PIX parcelado com o cartão de crédito e se programar para honrar os compromissos. A concorrência vai estimular a oferta de serviços e pode reduzir custos. Mas não podemos esquecer da educação financeira e da necessidade de controle das contas, para evitar desequilíbrios no orçamento familiar”, concluiu.


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