Por Nelson Lopes
O líder do PL na Câmara, o deputado Sóstenes Cavalcante, do Rio de Janeiro, pressiona o presidente da Casa, Hugo Motta, para que paute o projeto que anistia os condenados pelo 8 de janeiro após o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. O julgamento termina dia 12 no Supremo, ou seja: a anistia poderia ser pautada na semana que se inicia no dia 15.
No meio do caminho, tinha Alcolumbre…
Acontece que mesmo com o projeto pautado na Câmara, a resistência pode estar no Senado. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre, já disse que deve pautar um texto alternativo da Anistia, que não englobe Bolsonaro. Uma das ideias do senador é diferenciar as penas de acordo com o grau de participação nos atos de 8 de janeiro, como quem financiou e quem apenas estava na Praça dos Três Poderes, mas não cometeu vandalismo. Alcolumbre é contrário à proposta defendida por bolsonaristas que prevê beneficiar o ex-presidente.
Sóstenes e a resposta na ponta da língua
“O presidente do Senado tem a obrigação de pautar e não discutir texto. É função de todo o Senado. O que queremos do Alcolumbre é o compromisso de que vai colocar em plenário. A partir do momento da condenação do Bolsonaro, não há texto alternativo. As penas são para todos os crimes — disse o líder do PL”, diz a quem o pergunta.
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