Economia
Crescimento

Rio abre mais de 1 milhão de empresas em quatro anos

Estudo aponta que 74% dos novos negócios são de empreendedores individuais e reforça a necessidade de políticas públicas para fortalecimento do ambiente empresarial.

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08 de setembro de 2025
Sara Oliveira
Rio abre mais de 1 milhão de empresas em quatro anos
Comércio varejista é destaque entre novos negócios no Estado. (Foto: Divulgação)

Entre 2020 e 2024, o Estado do Rio de Janeiro registrou a abertura de mais de um milhão de empresas, enquanto cerca de 491 mil encerraram suas atividades. Os dados fazem parte do estudo “Abertura e Fechamento de Empresas no Rio de Janeiro 2020-2024”, elaborado pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e pelo SindilojasRio (Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro), com base em informações da Junta Comercial do Estado.

O levantamento analisou a evolução da atividade empresarial a partir de critérios como tipo de negócio, segmento econômico, localização, sociedade e tempo de vida das empresas. Segundo o estudo, o movimento empreendedor demonstra que, mesmo diante dos desafios, há perspectivas concretas de recuperação da economia fluminense.

Dos novos empreendimentos no Rio, mais de 772 mil são MEI

Dos novos empreendimentos, mais de 772 mil foram constituídos por empreendedores individuais, o que representa aproximadamente 74% do total. A Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que reúne 22 municípios, concentrou a maior parte das aberturas e fechamentos. O comércio varejista foi o setor de maior destaque, configurando-se como porta de entrada para muitos empresários.

O estudo também aponta que a maior taxa de mortalidade de empresas ocorre nos cinco primeiros anos de atividade, enquanto negócios que ultrapassam dez anos tendem a se consolidar e raramente encerram suas operações.

Para Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, é essencial criar mecanismos de apoio às empresas jovens, oferecendo consultoria acessível, capacitação contínua, crédito competitivo e menos burocracia. “O ambiente de negócios precisa melhorar. Empresários e governo precisam trabalhar juntos para reduzir custos, simplificar processos, facilitar o acesso ao crédito e fortalecer a cultura empreendedora, criando espaços de acolhimento e cooperação”, concluiu Gonçalves.


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