A Prefeitura do Rio e o Ministério da Saúde entregaram no sábado (27) as novas instalações de três setores reformados do Hospital do Andaraí: ortopedia (2º andar), parte do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ, 9º andar) e a cozinha da unidade. O ministro Alexandre Padilha participou da cerimônia e também visitou outras melhorias realizadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) desde o início da gestão municipal, em dezembro do ano passado.
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, destacou o investimento federal de R$600 milhões para recuperar integralmente o hospital, que permanece sob gestão municipal. “Temos cerca de 30% das obras concluídas, incluindo também o Hospital Cardoso Fontes. A expectativa é finalizar as principais reformas até o primeiro trimestre de 2026”, afirmou.
O CTQ do Hospital do Andaraí, referência nacional e o mais antigo do país no atendimento a queimados, teve sua reforma retomada em 2025, após anos paralisada. As melhorias foram realizadas sem interromper o funcionamento e contemplam sala de cirurgia, unidade de terapia intensiva e balneoterapia.
Na ortopedia, o segundo andar do prédio principal foi restaurado, reabrindo 38 leitos, 10 enfermarias, sala de gesso, farmácia e postos de enfermagem. O setor é considerado essencial para atender vítimas de acidentes de moto, que já somaram mais de 21 mil atendimentos somente neste ano.
Outra entrega foi a nova cozinha, inaugurada após 12 anos. Agora, as refeições dos pacientes serão preparadas no próprio hospital, com capacidade para até 3,2 mil refeições diárias. Antes, a alimentação era produzida fora da unidade e transportada, o que representava riscos de qualidade e pontualidade.
Ampliação do Hospital do Andaraí depois da municipalização
Desde a municipalização da gestão, o Hospital do Andaraí ampliou de 150 para 270 leitos, reabriu a emergência, instalou tomógrafo e acelerador linear para radioterapia, ampliou o CTI, reabriu enfermarias e o ambulatório, entre outras melhorias.
As obras seguem em andamento, com previsão de conclusão no primeiro semestre de 2026, incluindo a reforma de enfermarias, centro cirúrgico, oncologia, modernização dos centros de imagem e parque tecnológico, além da construção de um novo Centro de Emergência Regional (CER) e setor de trauma.
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