A Prefeitura de Maricá e o projeto turístico-residencial MARAEY firmaram, nesta quarta-feira (24), um acordo de intenção para financiar obras de infraestrutura em áreas de interesse público ligadas ao empreendimento. O investimento, de R$360 milhões, será viabilizado por meio da Maricá Global Invest (MGI), empresa pública criada pelo município.
As intervenções incluem a construção de estradas, pavimentação, redes de eletricidade, saneamento e abastecimento de água potável. Segundo a Prefeitura, a estimativa é de geração de 8 mil empregos na fase de construção e 4,5 mil postos permanentes após a conclusão da primeira etapa, além de arrecadação anual de R$485 milhões em impostos.
O prefeito Washington Quaquá destacou a relevância do projeto. “São obras que vão transformar a mobilidade urbana, elevar a qualidade de vida da população e consolidar Maricá como uma referência mundial em turismo sustentável”, afirmou.
Entre as contrapartidas, estão a doação de 16 quilômetros de vias rápidas, incluindo a ligação viária entre Itaipuaçu e Barra de Maricá, a integração da Comunidade de Zacarias ao centro da cidade, com regularização fundiária, e o acesso facilitado a praias e áreas turísticas.
Outro destaque é a implantação da maior ciclovia em empreendimentos privados do Brasil, com 20 quilômetros de extensão e acesso público, além da criação da 5ª maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de restinga do país e de um Centro de Referência Ambiental para estudos científicos.
Sobre o MARAEY
Premiado pelo Americas Property Awards (2023-2024) como melhor projeto de usos públicos do mundo, o MARAEY reúne hotéis internacionais, universidade de hotelaria, campo de golfe e áreas de lazer. Apenas 6,6% da área será edificada, com recuperação de 270 hectares de vegetação nativa.
De acordo com os responsáveis, o empreendimento se propõe a unir crescimento econômico, sustentabilidade e inclusão social. “MARAEY foi desenhado por e para Maricá, garantindo o desenvolvimento sustentável da região e a preservação da Restinga de Maricá como patrimônio natural”, ressaltou David Galipienzo, diretor-executivo do projeto.
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