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Preparação

Ações sanitárias são reforçadas nos cemitérios do Rio para o Dia de Finados

Prefeitura intensifica medidas de combate ao Aedes aegypti e garante limpeza e segurança nos espaços que devem receber milhares de visitantes.

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31 de outubro de 2025
Sara Oliveira
Ações sanitárias são reforçadas nos cemitérios do Rio para o Dia de Finados
Em preparação para o Dia de Finados, 20 locais receberão vistoria especial. (Foto: Divulgação)

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro reforçou as ações de controle sanitário nos cemitérios da cidade, que devem receber milhares de visitantes nos próximos dias por conta do Dia de Finados, celebrado em 2 de novembro. As atividades começaram na manhã da última segunda-feira (27) no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, administrado pela concessionária Reviver.

A iniciativa faz parte de um esforço conjunto para garantir que os espaços estejam limpos, seguros e livres de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, durante o período de maior fluxo de visitantes.

De acordo com a CEO da Reviver, Sandra Fernandino, a concessionária mantém um programa permanente de combate ao mosquito Aedes aegypti, que inclui o uso de carros fumacê três vezes por semana durante todo o ano, capacitação contínua dos funcionários, uso de pó de pedra em vasos e jardineiras para evitar acúmulo de água, poda regular de árvores, dedetização e gestão adequada de resíduos. “Nós realizamos uma ação especial para o Dia de Finados, o Serviço de Zeladoria Especial, com a contratação de limpeza antecipada do jazigo e colocação de arranjos florais. Após a semana de Finados, eles são recolhidos para evitar a proliferação de mosquitos”, explicou Sandra.

Em locais de difícil acesso para os carros fumacê, profissionais utilizam bombas com inseticida para garantir a cobertura total do terreno. Todas as ações integram um plano de ação encaminhado à Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos, que também acompanha as vistorias.

Ações sanitárias têm retorno positivo

O coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental, Rafael Pinheiro, destacou a importância das boas práticas adotadas pelas equipes. “O uso de pó de pedra e outras medidas preventivas foram plenamente assimiladas. O retorno tem sido muito positivo, com profissionais atentos e comprometidos com as orientações”, afirmou.

Morador do Caju e supervisor de campo da Reviver, Marcos Roberto Esteves, de 50 anos, ressaltou o orgulho em participar das ações. “Cumprimos essa missão com dedicação. Não há registro de casos de dengue onde moro, e isso nos deixa muito felizes”, disse.

O coordenador de Serviços Cemiteriais e Funerários da Cidade do Rio de Janeiro, Carlos Suevo, também destacou a efetividade do trabalho. “Há muito tempo, não temos registros de dengue entre os funcionários da Reviver. Isso demonstra a eficiência das ações e a conscientização já enraizada entre os profissionais”, concluiu.


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