A Reserva Biológica do Tinguá, considerada patrimônio natural da humanidade e área de proteção ambiental, passa a ter um novo status: Patrimônio Paisagístico, Turístico e Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. O reconhecimento foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), nesta terça-feira (11), por meio do projeto de lei 2134/2023, de autoria do deputado Carlinhos BNH (PP). A proposta segue agora para sanção do governador Cláudio Castro (PL).
Criada em 1989, a reserva tem como objetivo proteger o patrimônio natural da região. Localizada na Serra do Mar, ela possui cerca de 26 mil hectares e abrange seis municípios: Nova Iguaçu — onde está a maior parte da área —, Duque de Caxias, Petrópolis, Miguel Pereira, Queimados e Japeri.
A importância da Reserva do Tinguá
Além de sua importância ecológica, a reserva é fundamental para o abastecimento de água da Baixada Fluminense, com 32 captações que servem a diversos municípios. Desde 1991, o local é reconhecido pela Unesco como Reserva da Biosfera e abriga espécies ameaçadas de extinção, como o queixada (maior porco selvagem do país), o lobo-guará, o gavião-pomba e a onça-parda.
“A Reserva Biológica do Tinguá é um lugar encantador, com tanta natureza e beleza. Tornar patrimônio é uma forma do Estado reconhecer a sua importância para a população”, afirmou o deputado Carlinhos BNH.
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