A segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa começa no Estado do Rio de Janeiro nesta terça-feira (1). Segundo o Governo do Estado, a expectativa é de imunizar 90% do rebanho de bovinos e bubalinos de todas as idades, atingindo a meta de cobertura vacinal estabelecida pelo Ministério da Agricultura.
O acompanhamento da vacinação é feito pela Superintendência de Defesa Agropecuária, da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento. Governador do Rio, Claudio Castro destacou a importância da adesão à vacinação.
“Esta é mais uma ação que demonstra a preocupação da gestão estadual em manter o estado no trilho da retomada econômica, garantindo que estes animais estejam saudáveis e prontos para movimentação. Precisamos do apoio de todos os produtores, da adesão dos pecuaristas, para manter o Rio de Janeiro como um dos principais produtores do país”, afirmou.
A febre aftosa tem grande impacto social e econômico. Trata-se de uma doença infecciosa aguda que causa febre, seguida pelo aparecimento de aftas principalmente na boca e nos pés dos animais. A doença raramente causa morte, mas prejudica a produção de carne, leite e derivados.
“O principal efeito da Febre Aftosa é comercial. A ocorrência da doença afeta enormemente a abertura dos mercados aos produtos de origem animal”, alerta o Governo Federal.
Vistoria para garantir a vacinação contra febre aftosa
Para garantir a meta de imunização, o Governo do Estado diz que realiza durante todas as campanhas o trabalho de vistoria e fiscalização de propriedades e de lojas que comercializam a vacina.
“Contamos mais uma vez com o apoio dos pecuaristas fluminenses, a vacinação é obrigatória. Esse trabalho em conjunto é essencial. Fiquem atentos ao prazo e não deixem de vacinar o seu rebanho. É o momento de responsabilidade compartilhada”, afirma o secretário de Agricultura, Alex Grillo.
Neste ano, uma mudança na estratégia de vacinação alterou o calendário de imunização da Aftosa. Os pecuaristas do Rio de Janeiro e demais estados do Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (PNEFA) tiveram alteração nas etapas e, por isso, a segunda etapa de vacinação, no mês de novembro, será destinada aos bovinos e bubalinos de todas as idades.
O estado alerta que o pecuarista que não vacinar o rebanho e não realizar a declaração ficará impedido de movimentar seus animais.
“As atividades da Defesa Agropecuária são consideradas essenciais, por isso a vacinação contra a febre aftosa é imprescindível para manutenção do estado com status de ‘livre da febre aftosa”, conta o superintendente de Defesa Agropecuária, Paulo Henrique Moraes.
Como imunizar o rebanho contra febre aftosa
O Governo do Estados orienta que, para realizar a vacinação do rebanho, o produtor deve adquirir as doses de 2 ml em revendas autorizadas e mantê-las entre 2°C e 8°C até o momento da utilização. Atenção às instruções:
• Adquirir as vacinas em lojas autorizadas;
• Transportar em caixa de isopor com gelo;
• Aplicar 2 mL na tábua do pescoço;
• Preencher toda declaração de vacinação;
• Enviar a declaração e nota fiscal diretamente para um dos núcleos de Defesa Agropecuária do seu município via e-mail ou preencher o formulário disponível no site da Secretaria de Agricultura.
Os contatos de e-mail dos Núcleos de Defesa Agropecuária podem ser acessados por meio deste link: abrir.link/AYOwD e o formulário de declaração de vacinação neste link: https://bit.ly/3tGkMYg.