O Programa Cooperação Circular foi um dos destaques da Rio Innovation Week, a maior feira de inovação e tecnologia da América Latina, que terminou na sexta-feira na capital fluminense. O programa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais (SEDEERI) foi apresentado no evento por seu idealizador, João Pedro Motta Leal, superintendente de desenvolvimento sustentável secretaria. A reação da plateia que teve o primeiro contato com o programa foi a melhor possível.
Na apresentação de sua palestra, Leal demonstrou como funciona o projeto de cooperação circular entre as empresas localizadas no distrito industrial de Santa Cruz, Zona Oeste da capital Fluminense, e explicou todo processo da coleta de resíduos industriais para a transformação em materiais orgânicos para o uso dos agricultores da região e seus benefícios socioambientais.
Com seis meses de operação e bons resultados, o superintendente confia bastante na magnitude do projeto e acredita que o modelo possa servir de exemplo de políticas públicas de sustentabilidade e desenvolvimento econômico através economia circular e ser adotado por outros países.
“O programa espelha muito bem o que é economia circular. É uma atuação em rede com objetivo de transformar o IDH de uma região. Estamos na vanguarda em relação ao ambiente regulatório das matrizes de energia renováveis que estão por vir. E estamos apresentando todo o potencial das matrizes renováveis do nosso Estado. Tudo de acordo com as discussões das conferências internacionais de meio ambiente”, pontuou Leal.
Cooperação circular com conectividade
Abordando a importância do desenvolvimento tecnológico para o desenvolvimento do programa, Leal citou as parcerias de diferentes órgãos públicos e privados para melhorar as condições de implantação de programas sustentáveis, principalmente no que se refere à máquinas, ferramentas e infraestrutura para melhorar a produtividade.
“O programa integra a iniciativa privada, pública, sociedade civil. E é muito bacana ver os resultados que já alcançamos em pouco tempo e o interesse de diferentes parceiros para atuar conosco. Fui abordado pela Vivo para tratarmos sobre a conectividade do programa, que, sem dúvida, é um dos gargalos da operação. E ao sanar esse problema, tenho certeza que o programa será uma referência internacional”, declarou o superintendente.