O governador do Rio, Cláudio Castro. Crédito: Agência Brasil
Por Nelson Lopes
Não são poucas as figuras do PL que têm reservas quanto ao nome do governador Cláudio Castro para a disputa de uma vaga ao Senado, no ano que vem. Uma ala do partido teme que o governador não consiga o apoio expresso de Jair Bolsonaro pelo fato de ser alvo de frentes de tribunais superiores. Talvez por isso, Bolsonaro já anunciou o apoio do nome de Renato Araújo para vice na chapa encabeçada por Rodrigo Bacellar.
Desta forma, o ex-presidente teria a vaga de vice-governador, no Poder Executivo, e contaria com seu filho 01, Flávio Bolsonaro, para o Senado. A segunda vaga ao Senado apoiada por ele poderia caber a um partido da aliança, como o Republicanos ou o MDB. Bolsonaro, como já dito aqui, pretende fazer uma frente de atuação contra ministros de tribunais superiores, e por isso evita apoiar quem tenha qualquer processo em curso.
Até o momento, Castro se posiciona como candidato ao Senado e especula-se que vá deixar o posto definitivamente, deixando Bacellar na cadeira, depois do carnaval de 2026. O PL tem planos ambiciosos, de dobrar o número de deputados federais, e, para isto, contará com palanques em todas as cidades do estado. Bolsonaro ainda não cita Castro como candidato do partido ao Senado.
A possível nomeação do deputado federal por São Paulo Guilherme Boulos como ministro de Lula pode abalar diretamente os planos do PSOL, partido cuja maior bancada é justamente do Rio de Janeiro. É que Boulos, caso ganhe uma vaga na Esplanada, deve ficar no cargo até o final do ano que vem, sem se desincompatibilizar para ser candidato novamente a deputado federal ou senador. Isto faria com que o PSOL tivesse dificuldades para atingir a cláusula de barreira, já que ele é um grande puxador de votos em terras paulistas.
A cláusula de barreira prevê regras para acesso aos recursos do fundo partidário e ao tempo de propaganda gratuita no rádio e na televisão, como a eleição de pelo menos 13 deputados federais ou a obtenção de, no mínimo, 2,5% dos votos válidos nas eleições para a Câmara dos Deputados. Desta forma, a bancada do Rio do partido seria duramente atingida, com restrições financeiras e até mesmo de exposição em rádio ou TV. Em São Paulo, o maior colégio eleitoral do Brasil, faltam alternativas a Boulos para puxador de votos. No Rio, nomes como Marcelo Freixo, deixaram o partido.
Atualmente a bancada fluminense corresponde a 25% do total do PSOL na Câmara, com Tarcísio Motta, Glauber Braga, Talíria Petrone, Chico Alencar e Henrique Vieira. O partido. Uma possibilidade que voltou a ser discutida é lançar para a Câmara dos Deputados e deputada estadual Renata Souza, mulher mais votada na história da Alerj, em 2022, com 174.132 votos. Inicialmente, apostava-se nela para continuar na Câmara dos Deputados.
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