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Coluna

A urgência de ações frente aos desastres naturais no Rio Grande do Sul

Thiago da Marmoraria reflete sobre a triste tragédia causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul e lembra dos casos de enchentes em São Gonçalo

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19 de maio de 2024
A urgência de ações frente aos desastres naturais no Rio Grande do Sul
É preciso refletir sobre o que acontece no Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul tem enfrentado uma série de desastres naturais que deixaram um rastro de destruição e evidenciaram a vulnerabilidade do estado frente a eventos climáticos extremos. As enchentes, em particular, causaram prejuízos incalculáveis, desalojando milhares de famílias, destruindo infraestruturas e causando perdas econômicas significativas. Esse cenário exige uma reflexão urgente sobre as medidas necessárias para mitigar os impactos futuros e evitar que tragédias semelhantes ocorram.

A comparação com as enchentes em São Gonçalo, por exemplo, em anos anteriores, é inevitável. São Gonçalo também sofreu com enchentes devastadoras que desabrigaram muitas pessoas, claro que a proporção dos eventos são deveras diferentes, mas as semelhanças são alarmantes e indicam uma tendência preocupante de aumento na frequência e severidade de desastres naturais devido às mudanças climáticas.

Em ambos os casos, a falta de planejamento urbano adequado e a insuficiente infraestrutura de drenagem contribuíram para agravar as consequências das enchentes. A urbanização desordenada, a ocupação de áreas de risco e a ausência de políticas públicas efetivas de prevenção são fatores comuns que amplificam a vulnerabilidade das populações afetadas.

A necessidade de medidas preventivas e de longo prazo é evidente. A adoção de sistemas de alerta precoce, o investimento em infraestrutura e a implementação de políticas de uso do solo mais rigorosas são essenciais para minimizar os riscos futuros. A conscientização sobre os riscos e a promoção de práticas sustentáveis podem contribuir significativamente para a redução dos impactos.

A história recente mostrou que as enchentes em São Gonçalo poderiam ter sido quase extintas com medidas preventivas adequadas. Afinal somente com a venda da CEDAE a cidade arrecadou 1 bilhão de reais, isso sem contar com os recursos federais.

Eis a pergunta: ESTAMOS PRONTOS PARA AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS ?

Do seu amigo,
Thiago da Marmoraria
#CadaVezMaisJuntos


Thiago da Marmoraria, Bacharel em direito, foi secretário de Transportes de São Gonçalo e vereador em três mandatos na cidade

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