O presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar. Crédito: Divulgação
O presidente da Alerj, deputado Rodrigo Bacellar (União), conseguiu a aprovação relâmpago do projeto de lei que distribui mais de R$ 120 milhões às 92 prefeituras do estado do Rio de Janeiro e R$ 100,00 ao Governo do Estado. O projeto teve adesão imediata dos outros 69 parlamentares, incluindo a bancada da oposição. O dinheiro chega em boa hora, com vários municípios tendo problemas para pagar o 13º dos servidores.
A doação foi vista por analistas políticos como uma jogada de mestre de Rodrigo Bacellar. Entre os municípios beneficiados com o repasse dos R$ 120 milhões economizados pela Alerj, está a capital, a cidade do Rio de Janeiro, governada pelo seu principal adversário político, o prefeito influencer Eduardo Paes.
Analistas de plantão ironizam e dizem que Flávio Bolsonaro foi “picado pela mosca azul”. Ninguém falou oficialmente que Bolsonaro iria torná-lo seu sucessor nas urnas de 2026 para o Planalto. Há quem aposte que a informação foi plantada por assessores e amigos e ganhou as redes sociais. Agora, ele está repetindo, diariamente, mais depois da prisão do pai na cela-sala na PF de Brasília, que não será candidato, que pretende mesmo ser reeleito no Senado. “Meu nome não está na mesa”. Na internet, o irmão Eduardo, o Dudu Bananinha, já o trata como “presidenciável”.
A Alerj aprovou o projeto de lei que prevê a implantação de um “botão do pânico” em unidades de saúde do Estado do Rio de Janeiro. A proposta, segundo o autor, o deputado Guilherme Delaroli (PL), é aumentar a segurança e minimizar ameaças à integridade física e emocional de médicos e funcionários desses estabelecimentos de saúde.
A deputada Dani Monteiro (Psol) está defendendo a inclusão dos estudantes de cursos sociais, populares e comunitários entre os beneficiários do programa de meia-entrada. Segundo a parlamentar, além da dificuldade de conquistar uma vaga na Universidade, esses estudantes ainda sofrem com o preconceito de não serem reconhecidos como categoria estudantil.
Um recorde. Os deputados protocolaram 2.582 emendas à proposta orçamentária de 2026 do Executivo Estadual. Caberá à CCJ analisar e dar parecer sobre cada uma delas. E é preciso pressa. Os deputados só podem entrar de férias depois da votação da Lei Orçamentária do Governo. Na sua previsão, o governo estima um déficit de R$ 18,93 bilhões, com arrecadação de R$ 107,64 bilhões e gastos de R$ 126,57 bilhões.
“Vamos confiar na Justiça de Deus. A prisão de meu marido é uma guerra espiritual, do bem contra o mal. E o sol da Justiça voltará a brilhar”, de Michelle Bolsonaro.
O senador Flávio Bolsonaro levou, na semana passada, um livro de autoajuda para o pai, na sala-cela da PF de Brasília. No dia seguinte, o filho Jair Renan foi visitá-lo e contou que “levou um caça-palavras para ele se distrair”. Bolsonaro nunca foi conhecido pelo hábito da leitura. Muito ao contrário: no Planalto, tentou mudar o formato dos livros. “Os livros hoje em dia, como regra, são um montão, um amontoado de muita coisa escrita. Tem que suavizar aquilo”. No último ano do mandato, bloqueou R$ 800 milhões do Programa Nacional do Livro e Material Didático.
Uma das prioridades da nova gestão dos Correios (Emmanuel Rondon na presidência) é regularizar os repasses para o Postal Saúde, plano de medicina do grupo de funcionários da estatal. A preocupação com o tema extrapola a diretoria da empresa e alcança o Palácio do Planalto. Trata-se de assunto com alto risco de combustão no governo Lula. Nos corredores da empresa, já se planejam manifestações e até mesmo paralisações. Os atrasos nas contribuições dos Correios se arrastam por mais de um ano, afetando os mais de 200 mil beneficiados.
Há inúmeros relatos de hospitais e profissionais de saúde da rede credenciada do Postal Saúde que têm se recusado a atender os servidores e aposentados da estatal por falta de pagamento. Como todas as demais pendências decorrentes da dramática situação dos Correios, a normalização do plano de saúde depende do empréstimo que está sendo negociado com pool de bancos, que querem garantia total.
Ainda Correios: a estatal precisa, no curto prazo, de nada menos do que R$ 20 bilhões. Os bancos querem aval do Tesouro Nacional. Também o Plano de Demissão Voluntária não está andando. Os Correios querem pagar o acordo de saída em parcelas e a maioria dos 90 mil funcionários não aceita. No primeiro semestre deste ano, o prejuízo foi de R$ 4,4 bilhões e até o final do ano estaria encostando nos R$ 10 bilhões. Doze trimestres consecutivos acumulam dívidas de R$ 5,6 bilhões. A estatal tem R$ 2 bilhões de dívidas judiciais (precatórios) e R$ 1,3 bilhão de tributos não pagos. Fornecedores estão cobrando R$ 104 milhões na Justiça. E a anunciada venda de ativos não avança.
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A coluna Capital Político é escrita por Sidnei Domingues, jornalista, advogado e apresentador de TV e Sérgio Braga, jornalista e colunista político.
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