Economia
Expectativa

Alta de preços não tira o otimismo dos consumidores para o Natal

Pesquisa aponta moderação nos gastos, mas mostra intenção de manter a tradição natalina mesmo diante de desafios econômicos.

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12 de dezembro de 2024
Sara Oliveira
Alta de preços não tira o otimismo dos consumidores para o Natal
Pesquisa revela que consumidores têm intenção de manter a tradição natalina mesmo diante de desafios econômicos. (Foto de banco de imagens)

Apesar da alta dos preços dos alimentos e das incertezas econômicas, os consumidores fluminenses mostram-se determinados a celebrar o Natal. Uma pesquisa realizada pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio) revelou que, mesmo com ajustes nos gastos, a maioria dos entrevistados pretende manter a tradição da ceia natalina. O levantamento, que ouviu 250 consumidores nos primeiros dez dias de dezembro, mostra otimismo impulsionado pelo aumento da renda e pela retomada do mercado de trabalho no Estado.

Dos entrevistados, 72% afirmaram que a ceia será mais modesta, enquanto 20% manterão os mesmos padrões do ano passado e 6% planejam uma celebração mais farta. Entre os fatores que influenciam a redução dos gastos estão a alta dos preços, o desemprego e a queda da renda familiar. Ainda assim, 71% dos consumidores pretendem gastar até R$250 com os itens da ceia, com outros 25% planejando desembolsar entre R$300 e R$400.

Cartão de crédito como aliado para lidar com a alta dos preços

Quando o assunto é o método de pagamento, o cartão de crédito aparece como a escolha principal de 70% dos entrevistados, seguido pelo cartão alimentação (24%). Apenas 6% optarão por pagar à vista. Os itens mais mencionados para compor a ceia incluem proteínas como peru, chester ou frango (50%), além de lombo e pernil (25%). Bebidas como vinho, cerveja e refrigerante são citadas por 10%, enquanto frutas e bacalhau aparecem em menor proporção.

No geral, entre ceia e presentes, 75% dos consumidores planejam comprometer até 15% da renda familiar, enquanto 20% pretendem destinar de 10% a 15% da renda apenas para os alimentos natalinos. A pesquisa também aponta equilíbrio entre os sexos e faixas etárias dos entrevistados, com a maioria (53%) tendo renda familiar de dois a três salários mínimos.


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