A cidade de Angra dos Reis, na Região da Costa Verde, no Sul Fluminense recebe, neste sábado (25), XVI Romaria da Terra e das Águas, evento ligado a pastorais sociais da Igreja Católica. A celebração, que promete receber mais de 1,2 mil pessoas, tem concentração prevista para as 8h, na BR-101, na entrada das Estradas dos Índios, no Bracuí. São esperadas 15 caravanas com romeiros de todo o Estado do Rio de Janeiro.
O evento é organizado pelos povos tradicionais (quilombolas, indígenas e caiçaras), em parceria com a Pastoral da Terra e tem como tema, este ano, “Bem Viver: Cuidando da Casa Comum para que todos e todas tenham vida”. A romaria conta com apoio da Prefeitura de Angra dos Reis, por meio da Secretaria de Eventos. “Apoiar a romaria é resgatar as tradições da nossa cidade, que ajudaram a construir a história”, destacou o secretário de Eventos, João Willy Seixas Peixoto.
Bispo da Diocese de Campos, que promove o evento, comentou a importância da festividade para a defesa da terra dos povos originários. “Nós, da Pastoral da Ecologia Integral e outras pastorais e movimentos sociais, promovemos a XVI Romaria da Terra e da Água no Bracuí para a defesa dos territórios dos quilombolas, dos indígenas e dos caiçaras. Queremos defender a terra e os territórios das pessoas que são, por excelência, os cuidadores e jardineiros dela”, concluiu Paz.
Os visitantes irão percorrer, a pé, 4 quilômetros até a região do Quilombo de Santa Rita do Bracuí. Às 9h, começam as saudações iniciais, palavras de boas-vindas, mística conduzida pelos indígenas da Aldeia Sapukai e início da caminhada em direção ao quilombo.
A romaria contará com seis paradas. Nelas serão destacados temas como a memória das lutas pela posse das terras, defesa da educação e do meio ambiente e a troca de experiências e vivências de lutas das comunidades e povos tradicionais do Estado do Rio de Janeiro.
Uma celebração ecumênica vai marcar a chegada ao Quilombo, prevista para às 12h30. Em seguida, organizadores farão a leitura da Carta de Compromisso da XVI Romaria da Terra e das Águas. Após a ocasião, apresentações de jongo, ciranda e de grupos culturais prometem animar a festa.
O encerramento do evento, às 18h, vai contar com a exibição do documentário “Azangule, O Levante”, que retrata a fuga de centenas de negros e negras das fazendas Maravilha e Pau Grande, no Sul Fluminense, rumo ao lendário Quilombo localizado nas imediações da gruta Manoel Congo.
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