*Por Alcirley Moura Borges
Advogado e professor
É com muita alegria que parabenizo e comemoro os 28 anos de emancipação da cidade de Iguaba Grande, o nosso amor pela Cidade do Tigrão e do quiosque do Popeye antecede a data da sua emancipação (8/6/1995), muito mais que essas antigas referências a cidade é hoje uma jovem que se destaca no meio das cidades vizinhas (Araruama, Arraial do Cabo e São Pedro da Aldeia). Salta aos olhos o desenvolvimento da cidade e isso é motivo de orgulho para todo Iguabense.
Situada na Microrregião dos Lagos no interior do Estado do Rio de Janeiro, Iguaba possui um clima tropical, sendo banhada pela Lagoa de Araruama. É um ótimo lugar para se viver, já que conjuga o alto astral das cidades praianas com a tranquilidade das cidades do interior. (segundo dados dos institutos de pesquisa a população do município não ultrapassa a casa dos 30.000 habitantes). Do mesmo modo que outras cidades da região, grande parte do desenvolvimento da cidade é fruto do repasse dos royalties do petróleo que hoje ultrapassa a casa dos R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) mensais.
Porém, nem tudo que reluz é ouro, já que saúde, educação e saneamento básico são direitos fundamentais e de observação obrigatória por qualquer governo minimamente sério e comprometido com o interesse público.
A cidade hoje ocupa o 8º lugar no ranking das melhores cidades do Estado, considerando o índice de desenvolvimento humano – IDH. Contudo, esse status nos remete imediatamente a alguns questionamentos, como por exemplo: O atual governo da cidade vem adotando políticas públicas sensíveis ao efetivo desenvolvimento humano da população Iguabense, considerando o volume dos recursos atualmente recebidos?
“É preciso ficarmos atentos para não nos conformarmos com o básico quando podemos e temos direito a muito mais.”
Alcirley Moura Borges, advogado e professor
Há políticas públicas que tenham como objeto pesquisa e inovação tecnológica capazes de garantir desenvolvimento geracional perene? O plano de desenvolvimento da cidade adotado pelo atual governo leva em consideração as práticas de sustentabilidade capazes de promover ganhos geracionais para nossa jovem cidade? Há projetos de minimização dos impactos fruto do processo de impermeabilização que a cidade está passando em razão do asfaltamento das ruas?
Enfim, não há dúvidas que temos avanços a comemorar, mas esses devem ser deflagradores de uma ressignificação dos propósitos, projetos e posturas, tanto do cidadão quanto do governo. É preciso ficarmos atentos para não nos conformarmos com o básico quando podemos e temos direito a muito mais.
A fiscalização e a transparência não podem ser utilizados como ferramentas das disputas ou projetos políticos, mas instrumentos legítimos para o exercício da democracia pelos cidadãos e governos.
De qualquer sorte o momento é de festa, mas não impede de olharmos para o passado, entendermos o presente e planejarmos da melhor forma o nosso futuro para que possamos ser verdadeiramente a melhor cidade para todas as idades.
Alcirley Moura Borges é advogado e professor
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