*Por Tamima de Souza
Desde 2014 se comemora o Maio Amarelo e nada como uma data comemorativa para chamar a atenção das pessoas. Infelizmente, essa comemoração é um alerta para os altos índices de mortos e feridos no trânsito.
Mortos e feridos no trânsito não podem ser encarados como um número numa tabela, mas como pessoas e vidas. O que acontece com essas vítimas gera consequências tanto sociais, quanto políticas e econômicas, já que essas vítimas sofrem lesões, físicas e/ou psicológicas, permanentes ou momentâneas, isso sem mencionar o abalo em seus familiares e amigos.
E essas vítimas não são poucas, tendo, inclusive, o DETRAN/RJ criado o NAVI – Núcleo de Apoio à Vítima de Trânsito, que fornece à vítima e seus familiares uma assistência, trabalhando como um verdadeiro grupo de apoio.
“Crimes de trânsito devem ser apurados para que a responsabilidade, direta e indireta, seja verificada, punindo-se os autores”
Tamima de Souza, advogada especialista em Trânsito e Mobilidade Urbana
Espanta-me a cada dia parar para pensar que os números de acidentes podem até ser menores que de alguns anos, entretanto a gravidade dos acidentes têm sido maiores, lotando as emergências dos hospitais e demonstrando a importância do Maio Amarelo.
Crimes de trânsito devem ser apurados para que a responsabilidade, direta e indireta, seja verificada, punindo-se os autores desses crimes e obrigando-os a indenizar exemplarmente as vítimas e/ou seus familiares pelos danos sofridos.
Diante desses pensamentos e no desejo de se reduzir os mortos e feridos no trânsito, penso que a sociedade fluminense deve neste mês refletir sobre o Maio Amarelo, reduzindo, assim, a violência no trânsito.
*Tamima de Souza, advogada, é sócia da sociedade Armando de Souza Advogados e presidente da Comissão de Trânsito e Mobilidade Urbana do Instituto do Advogados Brasileiros (IAB Nacional).