Com aportes de US$ 16 bi, Bacia de Campos terá mais 100 poços de petróleo perfurados

A Bacia de Campos, no litoral do Norte Fluminense, deve receber investimentos na ordem de US$ 16 bilhões até 2026 (cerca de R$ 82 bi na cotação hoje). A previsão consta no Plano de Desenvolvimento da Bacia de Campos, apresentado nesta segunda-feira (20) pela Petrobras. Durante os próximos quatro anos, a estatal pretende, ainda, perfurar mais 100 poços na região.

A projeção foi apresentada pelo gerente Executivo de Águas Profundas da Bacia de Campos dos Goytacazes, César Cunha, durante seminário organizado pelo prefeito do município, Wladimir Garotinho, que também é presidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro).

Segundo Cunha, a Bacia de Campos reúne diversas empresas que operam em diferentes estratégias e tem uma produção de 600 mil barris por dia. Ele projeta que, até 2026, essa produção deverá dobrar.

“Serão mais 600 mil barris com a recuperação de poços que estão desativados. No quadro geral, a Bacia acumula 14 bilhões de boe (barris em óleo equivalente), o que representa 75% da produção mensal, com 34 plataformas da Petrobras em plena atividade (sem contar as petrolíferas privadas). São 15.000 quilômetros de linhas submarinas”, afirmou.

Alta tecnologia na Bacia de Campos

O Plano de Desenvolvimento até 2026 prevê a construção de mais três modernas plataformas de petróleo tipo FPSOs (Anita Garibaldi e Ana Nery, no campo de Marlim, e Maria Quitéria, em Jubarte), que vão substituir no período 10 plataformas que estão chegando ao fim da vida útil.

Plataforma FPSOs (Floating, Production, Storage and Offloading) são tipos de navios com capacidade para processar e armazenar o petróleo, além de prover a transferência do petróleo ou gás natural e processar na embarcação o petróleo para separar água e fragmento de rochas.

O executivo também destacou o pioneirismo da Bacia de Campos na exploração e produção em águas profundas, além do desenvolvimento de alta tecnologia.  “Cada plataforma na superfície tem uma cidade industrial subaquática que não se vê; os Campos de Marlim e Voador abrigam o maior projeto de revitalização, com capacidade de produzir 250 mil barris de recuperação”, descreveu Cunha.

Autoridades e dirigentes de entidades do setor produtivo da região acompanharam a cerimônia. Marcelo Neves, Secretário de Petróleo, Energia e Inovação de Campos, representou o prefeito, diagnosticado com Covid-19. “Os elevados investimentos evidenciam que a Bacia de Campos tem muito potencial para algumas décadas de atividades e, logo, ainda temos muito o que explorar”, afirmou Neves.

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