Baixada Fluminense

Biodigestor gera energia limpa em Ciep de Magé

O Ciep Mané Garrincha, em Magé, na Baixada Fluminense, está unindo educação e tecnologia para ter como resultado sustentabilidade. Um biodigestor está gerando energia limpa através da transformação de resíduos que iriam para o lixo. Com o equipamento, a escola pode reaproveitar uma tonelada e meia de resíduos orgânicos durante todo o ano.

A iniciativa é uma parceria com a Unviersidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que acompanha o processo e realiza os testes em laboratório. Depois de um treinamento, os próprios estudantes e professores do Ciep passaram a operar o biodigestor, acompanham a coleta e o resultado final.

“É um projeto que eu nunca fiz antes, eu não estou acostumada. Estou acostumada a fazer projeto mais etnográfico, trabalhar com pesquisa e botar a mão na massa.”, diz a estudante Catarina Silva, que decidiu abraçar o novo desafio.

“Eu fico muito feliz em saber também que nossa escola é uma das primeiras a receber o biogás e é um projeto novo, sustentável, que ajuda muito. Não só a gente da escola, mas o meio ambiente no todo.”, conta Maria Eduarda Azevedo, estudante do Ciep Magé.

Biodigestor tem utilidade fora da escola

A produção de gás de cozinha e fertilizante para horta são dois dos brilhantes resultados adquiridos pela comunidade acadêmica. Com a experiência dos estudantes, é possível adaptar e ampliar essa solução para fora da escola, levando às casas de comunidades próximas do Ciep de Magé.

“A gente espera que cada vez mais vá minimizando, até reduzir, quem sabe, 100% os resíduos da cozinha, transformando isso de maneira sustentável em gás, biofertilizante… pra minimizar o impacto na natureza”, descreve a professora de química Vanessa Pires.

O nome do projeto foi criado para além do seu sentido literal. Segundo Alexandre Magno, orientador pedagógico, foi a etapa mais fácil. A proposta é juntar a comunidade escolar em um mesmo pensamento: pensar cientificamente.

“O ‘Vamos Dar Um Gás’ une o corpo acadêmico e a escola para desenvolver uma prática de benefício tanto pro meio ambiente, quanto pros alunos, [para] pensar de forma científica todo o processo.”, descreve o orientador.

“É uma sensação muito boa porque é algo que a gente planta e que a gente vê crescendo desde pequenininho, da semente ali, do broto, menor que seja. A gente leva pra cozinha e a gente come também.”, diz o estudante Luiz Pedro Pereira, animado com o biodigestor.


Quer receber esta e outras notícias diretamente no seu Whatsapp? Entre no nosso canal. Clique aqui.

Posts Recentes

Instituto Coalizão e Consulado do Panamá realizarão evento no dia 19

O Instituto Coalizão, em parceria com o Consulado Geral do Panamá no Rio de Janeiro,…

2 dias atrás

Gastronomia na melhor escola

Essa colunista que vos fala se arriscou em mais um curso da tradicional Le Cordon…

2 dias atrás

Governo do Rio certifica 350 alunos do programa “Empregos Azuis”

O Governo do Estado do Rio de Janeiro formou, nesta sexta-feira (15), 350 alunos das…

2 dias atrás

De Padilha e Moraes: os encontros de Luciano Vieira

Por Nelson Lopes Deputado federal de primeiro mandato, Luciano Vieira, que está deixando o Republicanos…

2 dias atrás

Da glória à crise – A agonia de um Rio de Janeiro estratégico

*Por Marcos Luz Centro do poder e da inovação no país, o Rio de Janeiro…

2 dias atrás

Governo do Estado debate esporte adaptado no RIW 2025

O Governo do Estado do Rio de Janeiro promoveu um debate sobre Esporte e Superação:…

2 dias atrás