A Prefeitura de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, acaba de lançar o “Plano de Mobilidade Urbana Sustentável”, que visa organizar e estabelecer diretrizes para o sistema de mobilidade urbana na cidade. Na primeira fase do projeto, a Infra Engenharia, empresa vencedora da licitação, mapeará as necessidades de diferentes categorias de transporte no município, levando em conta os diversos meios de deslocamento. O plano traça uma visão para os próximos dez anos, buscando melhorias significativas no trânsito da cidade.
Como a participação da população na elaboração deste plano de mobilidade é fundamental, a Prefeitura vai disponibilizar, em sua rede social e em cartazes nos transportes públicos, um questionário para que os moradores falem sobre suas necessidades e desejos com relação à mobilidade. Isso vai ajudar a traçar um diagnóstico do município. O plano deve ser concluído até o fim do ano. Para participar, responda o formulário neste link.
“A prioridade do plano é priorizar o transporte público de massa, como trens e os ônibus, desestimulando o transporte individual, pois o maior vilão das grandes cidades é o automóvel. O plano de mobilidade é justamente para poder ver o que a cidade precisa para ter maior fluidez em seu trânsito”, afirmou o diretor de Mobilidade Urbana da Secretaria Municipal de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana da cidade, Jorge Rocha.
Plano de Mobilidade Urbana pesquisa necessidade de linhas de ônibus
Estima-se que, somente na Via Light, no Centro de Nova Iguaçu, passam mais de 20 mil veículos por dia. A pesquisa do plano também é importante para identificar quais pontos necessitam de mais ou menos linhas municipais de ônibus para melhorar o trânsito, saber o fluxo viário, além de analisar todas as vias principais do município e melhorar a acessibilidade, sinalização horizontal e vertical, calçadas, entre outros. Atualmente, Nova Iguaçu conta com 83 linhas municipais e cerca de 350 coletivos.
“É um raio-x da cidade para modernizar sua sinalização e semáforo, construir mais ciclovias, instalar placas, criar corredores específicos para ônibus, pontos de paradas”, destacou Rocha.
De acordo com os engenheiros Júlio Fagundes Neves e Mariana de Barros Fagundes, da empresa Infra Engenharia, o plano se divide em três fases: diagnósticos, prognósticos e diretrizes para ações futuras e de melhorias para a cidade. Uma das ideias do plano é conscientizar os motoristas e pedestres, por campanhas educativas, a importância da mobilidade e de sua segurança.
“É uma iniciativa para a implementação de estudos para uma alternativa de melhorias no transporte público. Visa também melhorar a vida do pedestre, transporte individual e de coletivos. Vamos apresentar esse documento por um período de dez anos para que a cidade otimize o trânsito e possa ter novos modais de transporte. Queremos entender quais são as dificuldades e empecilhos dos moradores”, comentou Júlio.
A Lei Federal nº 12.587/2012 instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana. Assim, a legislação determinou que todos os municípios do Brasil com mais de 20 mil habitantes elaborassem planos de mobilidade para que pudessem acessar recursos federais para investimentos no setor.
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