A Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram), em parceria com o MetrôRio e a Mais.Mobi, iniciou a instalação da biometria facial no metrô do Rio de Janeiro. A Estação Central do Brasil foi a primeira a receber 25 equipamentos. O objetivo da iniciativa é combater fraudes e o uso irregular do Bilhete Único Intermunicipal (BUI) e das gratuidades. A tecnologia será estendida a todas as estações do sistema metroviário.
“Estamos avançando nas ações para combater irregularidades no uso do benefício concedido pelo Governo do Estado, de forma a favorecer quem realmente precisa e tem direito. Além de ser uma ferramenta que incentiva o uso correto do cartão, a biometria reduz o prejuízo causado aos cofres públicos, destinando recursos para outras melhorias em prol da população”, destacou a secretária de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana, Priscila Sakalem.
A tecnologia antifraude já é utilizada em outros modais intermunicipais. Atualmente, está presente em quase 100% das vans e começou a ser implantada nos ônibus intermunicipais em 2018. Nas barcas, o projeto-piloto completou um mês na estação Praça XV e segue em expansão para o restante do sistema aquaviário.
Biometria facial identificou 2,5 milhões de tentativas de fraude
Segundo a Setram, somente este ano a biometria facial identificou 2,5 milhões de tentativas de fraude e resultou no bloqueio ou cancelamento de mais de 85 mil cartões por uso irregular do BUI, que permite a integração tarifária entre diferentes meios de transporte por R$8,55. A iniciativa integra o conjunto de ações de controle e aperfeiçoamento dos benefícios concedidos pelo Governo do Estado, intensificadas a partir das medidas adotadas pelo Grupo de Trabalho responsável pelo sistema de bilhetagem eletrônica, criado por meio do Decreto nº 49.651/2025.
O BUI é intransferível. É proibido emprestar, negociar ou vender créditos do cartão. Passageiros flagrados em uso irregular estão sujeitos à suspensão do benefício ou gratuidade. No caso de quem utiliza vale-transporte fornecido por empresas, o uso indevido pode resultar em demissão por justa causa e até em responsabilização criminal por fraude.
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