Na semana em que celebra seus quatro anos, o BioParque da capital fluminense lançará mais um projeto de conservação focado na criopreservação do material genético de diversas espécies silvestres. A iniciativa representa um marco para a conservação da biodiversidade brasileira.
O BioParque será um dos poucos zoológicos brasileiros a reunir, em um único local, amostras de espécies terrestres e aquáticas para contribuir com pesquisas voltadas à conservação.
Na primeira fase do projeto, o foco será a conservação do material genético de espécies ameaçadas de extinção. Depois, o projeto é ampliar o armazenamento para incluir amostras de todas as espécies presentes nos atrativos do Grupo Cataratas, como o AquaRio e o AquaFoz. Essa técnica, que envolve o armazenamento de células congeladas em nitrogênio líquido, permite otimizar processos de reprodução assistida e garantir a manutenção de informações genéticas valiosas para futuras estratégias de conservação.
Coletas do projeto já começaram
As primeiras coletas de material genético de primatas, felinos e outros animais já foram iniciadas. A proposta é ampliar as possibilidades de pesquisa e conservação dessas espécies. O BioBanco tem sua estrutura física no BioParque do Rio, localizado na Quinta da Boa Vista.
“O BioBanco é um marco para a conservação da biodiversidade no Rio de Janeiro. Pela primeira vez, estamos unindo esforços para preservar o material genético de diversas espécies terrestres e aquáticas, garantindo que futuras gerações possam se beneficiar desse legado”, aponta o zootecnista Marcos Traad, diretor técnico do Grupo Cataratas.
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