O mês de novembro é marcado pela chegada da Black Friday, que ocorre sempre na última sexta-feira do mês. Porém, algumas lojas antecipam as ofertas deixando os consumidores ansiosos por mais promoções.
No entanto, a advogada e sócia do escritório Pessoa & Pessoa Advogados, Larissa Sento-Sé, alerta que o consumidor precisa ficar atento aos sites e links falsos, que podem ser usados para roubar os dados pessoais. O escritório possui filial no centro da capital fluminense.
O comércio brasileiro deve alcançar um faturamento de 5,1 bilhões de reais na Black Friday de 2023, segundo levantamento da Precifica, empresa especializada em análise de preços. A Black Friday foi incorporada ao calendário do varejo nacional em 2010.
Ansiedade pode levar a golpes na Black Friday
Os compradores ficam tão ansosos com as ofertas tentadoras que podem acabar caindo em golpe. E em vez de ficarem felizes com os produtos adquiridos, acabam se frustrando. “As pessoas também devem entender que por trás das promoções podem estar prazos e valores de entrega abusivos. Os consumidores também devem se planejar financeiramente e não comprar qualquer produto só porque está em promoção. É bom evitar dívidas futuras”, explica Sento-Sé.
A advogada compilou algumas dicas que podem ajudar a não cair em golpes na Black Friday. Uma delas é evitar comprar por impulso. Para isso, o consumidor precisa pensar em comprar o que realmente é necessário.
Outra dica é não sair do orçamento: se a pessoa possui dívidas, não deve fazer outras, e a advogada aconselha a ter cautela com os gastos no cartão de crédito.
Além disso, é bom planejar nas mercadorias que irá comprar: pesquise os preços antes da Black Friday e compare para ter certeza que vale o gasto; cuidado com os preços muito abaixo do mercado, eles podem indicar golpes.
Na hora de pagar a conta, é importante, de acordo com a advogada, ficar de olho nos dados do destinatário, observando se as informações sobre a cobrança estão corretas. Por fim, caso o cliente ainda seja vítima de algum golpe, deve comunicar a instituição de pagamento para checar se ainda dá tempo de fazer o bloqueio da transação. E fazer sempre o boletim de ocorrência na polícia.
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