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Boletim Rio Exporta destaca diversificação no comércio exterior fluminense

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou o Boletim Rio Exporta, com dados referentes ao período entre janeiro e outubro deste ano. A diversificação dos parceiros comerciais foi um dos destaques da edição.

De acordo com o Boletim Rio Exporta, em relação ao comércio fora o petróleo as exportações cresceram 25% (US$ 8,5 bilhões) no acumulado anual. A pauta exportadora foi marcada pela diversidade de destinos, com um incremento de 67% das vendas para demais países e de 62% para outras áreas econômicas, exceto os principais destinos.

Ganhou visibilidade, ainda, o volume das exportações de manufaturados. Entre os meses de janeiro e outubro de 2022, as vendas gerais fluminenses subiram 23% frente a igual período do ano anterior, com mesmo patamar nas de produtos manufaturados e básicos, impulsionado pela indústria de produtos de borracha e de material plástico, com aumento de 9% na venda de pneumáticos (US$ 320 milhões).

“Desde 1981, contamos com um dos líderes mundiais de pneumáticos – a Michelin. O setor de pneus exporta daqui para todo o mundo, em especial, para a América do Sul e a do Norte. Esse aumento foi favorecido pela alta do câmbio, o que demonstra a força da nossa indústria. Além disso, graças à indústria fluminense, o impacto positivo atinge toda a cadeia da borracha. A Michelin é a maior compradora do produto de Goiás, além de São Paulo, Espírito Santo e Amazônia”, explicou Rodrigo Santiago, presidente do Conselho de Relações Internacionais da Firjan e do Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha do Estado do Rio.

Boletim Rio Exporta destaca importações

Segundo o Boletim Rio Exporta, as importações fluminenses, no acumulado anual, registraram um incremento de 19%, comparadas ao mesmo período de 2021, com destaque para os setores de Petróleo e gás natural (+50%). Além disso, os desembarques do setor de Veículos automotores, reboques e carrocerias tiveram avanço de 17%, impulsionado por automóveis de passageiro e veículos de carga. Nas importações fora o petróleo, houve avanço de 12%, apesar de as compras fluminenses do bloco asiático terem caído 7%. Por outro lado, as importações vindas da Índia subiram 46%.

Na soma entre janeiro e outubro de 2022, a corrente de comércio brasileira registrou US$ 510 bi, um saldo comercial positivo de US$ 51,3 bi. No acumulado anual, a balança comercial do estado teve superávit de US$ 13,2 bi, fruto de exportações de US$ 34,3 bi e importações de US$ 21,1 bi. Assim, o estado do Rio (US$ 55,4 bi) permaneceu como o segundo player na corrente de comércio nacional atrás de São Paulo. Giorgio ressaltou ainda que, de janeiro a outubro, a corrente de comércio de 2022 teve nível similar à de todo 2021, mas pode ser superado com os dados de novembro. 

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