Leste Fluminense
Queimadas

Bombeiros combatem incêndio no Morro das Andorinhas em Niterói

Chamas atingem vegetação desde a noite de quarta-feira. Estado do Rio registra 760 queimadas em 2024.

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12 de setembro de 2024
Sara Oliveira
Bombeiros combatem incêndio no Morro das Andorinhas em Niterói
Chamas atingem vegetação desde a noite de quarta-feira (11). Estado do Rio registra 760 queimadas em 2024. (Foto: reprodução TV Globo)

Um incêndio de grandes proporções no Morro das Andorinhas, localizado no bairro Itaipu, em Niterói, mobiliza equipes do Corpo de Bombeiros desde a noite de quarta-feira (11). As chamas, que se alastram pela vegetação da parte alta do morro, ainda persistiam na manhã de quinta-feira (12), preocupando os moradores da Região Oceânica. Segundo a Prefeitura de Niterói, não há risco imediato para as residências, mas a situação tem causado apreensão na população local.

Bombeiros de dois quartéis foram acionados para o combate ao fogo, contando com o apoio de equipes da Defesa Civil e da Coordenadoria de Meio Ambiente da Guarda Municipal de Niterói. O esforço conjunto tem como objetivo conter a propagação das chamas e evitar danos maiores ao meio ambiente.

Bombeiros também atuaram em incêndio em Itaipuaçu

O incêndio no Morro das Andorinhas não foi o único registrado na região. Em Maricá, na Região dos Lagos, um incêndio atingiu a vegetação de Itaipuaçu, nas proximidades da Rua 6. Bombeiros também atuaram no local para controlar as chamas. Outro foco de incêndio foi registrado no Morro dos Macacos e no Parque Estadual da Pedra Branca, ambos na quarta-feira (11).

Desde o início do ano, o Estado do Rio de Janeiro já contabilizou 760 queimadas, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Este é o maior número registrado nos últimos dez anos, com 55 ocorrências somente nos primeiros dias de setembro. O aumento significativo das queimadas preocupa autoridades e especialistas, que alertam para o impacto ambiental e a necessidade de ações preventivas.

As causas dos incêndios ainda estão sendo investigadas, mas o clima seco e as altas temperaturas favorecem a propagação do fogo em áreas de vegetação, agravando a situação em todo o estado.