Norte Fluminense
Qualificação

Prefeitura de Campos capacita profissionais de atendimento a mulheres vítimas de violência

A capacitação visa orientar profissionais da área da saúde de Campos, principalmente da Atenção Básica, quanto à abordagem a essas pacientes.

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08 de dezembro de 2022
Prefeitura de Campos capacita profissionais de atendimento a mulheres vítimas de violência
O psicólogo Leandro Bitencourt foi um dos participantes da palestra em Campos

A Prefeitura de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, realiza trabalho de investimento em políticas de acolhimento a mulheres vítimas de violência de qualquer tipo. Nesta semana, a Secretaria Municipal de Saúde promoveu uma capacitação para profissionais da área, em encontro realizado na Faculdade de Medicina do Campos. 

O coordenador de Educação Continuada de Campos, ginecologista Antônio Salim Khouri, disse que a capacitação teve como objetivo orientar profissionais da área da saúde, principalmente da Atenção Básica, quanto à abordagem a essas pacientes.

“Nós convidamos os encarregados e enfermeiros de todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS). Convidamos também profissionais do Hospital Geral de Guarus e do Ferreira Machado, porque normalmente essas pacientes são direcionadas ao Ferreira, onde têm profissionais capacitados para atender essas mulheres, como psicólogos, psiquiatras e enfermeiros, para garantir um bom atendimento no intuito de que essa mulher tenha o menor trauma possível”, explicou o médico.

Rede de proteção em Campos

As palestras foram ministradas pelo psicólogo Leandro Bitencourt e pela advogada do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) Mercedes Baptista, Erika Nogueira.

“A capacitação hoje teve dois objetivos: um foi conscientizar os profissionais de saúde da importância da notificação das situações de violência contra a mulher, porque é essa notificação que vai gerar o direcionamento da política pública, e o outro foi de apresentar essa rede de proteção à mulher, que vai desde os equipamentos da saúde, da segurança pública e da assistência social”, comentou Bitencourt, que trabalha na área técnica de violências e saúde mental.P