A quinta etapa do Mutirão da Saúde para cirurgias eletivas (vesícula, hérnia e ginecológica) de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, já foi lançada. No total, serão ofertadas cerca de 500 consultas e outros 500 procedimentos por mês, com o objetivo de zerar a fila de cirurgia geral do município.
Segundo a diretora de Auditoria, Controle e Avaliação (DACA) Bruna Araújo, para ter acesso aos procedimentos, o paciente precisará renovar sua solicitação, se dirigindo até a Central de Regulação Municipal. “Posteriormente, ele passará pela primeira consulta e dará seguimento aos procedimentos para o pré-operatório e realização da cirurgia”, explicou.
Entre os documentos necessários estão o pedido original do Sistema Único de Saúde (SUS), que é o encaminhamento médico, documentos pessoais, cartão do SUS e todos os exames de imagem realizados até o momento.
Dentre os procedimentos que serão realizados nesta quinta etapa estão: herniorrafia; reparação de outras hérnias; postectomia; histerectomia; miomectomia uterina por videolaparoscopia e colecistectomia (procedimento cirúrgico que consiste na retirada da vesícula biliar).
“Esse mutirão, que prossegue até o mês de dezembro, irá ofertar mais de 4 mil procedimentos em parceria com o Estado, que será cofinanciado de acordo com a produção realizada”, informou o prefeito Wladimir Garotinho ao site da cidade.
Em Campos, há atualmente 4.274 pessoas aguardando na fila por uma consulta com um cirurgião geral. “Esse é o mutirão das três filas de cirurgias com maior frequência que a gente possui dentro do SUS. São procedimentos com maior incidência e com maior volume de pacientes, demanda essa que aumenta a cada ano”, disse Bruna.
A diretora informou que o processo todo se iniciará pelo Núcleo de Controle e Avaliação, que funciona à Rua Voluntários da Pátria, nº 175, em frente ao prédio da Secretaria Municipal de Saúde. Lá as equipes farão uma análise dos pacientes, que passarão por uma consulta e triagem nos quatro hospitais contratados pelo município.
São eles o Hospital Plantadores de Cana (HPC), Sociedade Portuguesa de Beneficência de Campos, Santa Casa de Misericórdia de Campos e Hospital Escola Álvaro Alvim (HEAA) —, que se colocaram à disposição para participar do mutirão.
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