A comunidade da Muzema, na Zona Oeste do Rio, foi palco de uma ação de reflorestamento, com o plantio de mais de 250 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica. A iniciativa, promovida pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) com alunos do Programa Ambiente Jovem, aconteceu na última sexta-feira (26).
O Programa Ambiente Jovem, que atuou na ação de reflorestamento, é direcionado a jovens de 16 a 24 anos, com objetivo de formar agentes de transformação ambiental e social em suas comunidades, segundo informa o Governo do Estado. Os alunos participam de aulas teóricas e práticas sobre meio ambiente e sustentabilidade, e recebem uma bolsa de estudos de R$ 200 vinculada a uma presença mínima de 75% nas atividades.
O vice-governador e secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha, destacou a importância da participação dos jovens no projeto e na ação de reflorestamento. “Ver nossos alunos tão empenhados em atividades fora da sala de aula nos certifica que nosso trabalho tem sido bem-sucedido e que estamos caminhando para um amanhã mais sustentável”, disse.
Jovem mostra empolgação com reflorestamento
Leidinara Pires, de 24 anos, aluna do Ambiente Jovem, mostrou entusiasmo em participar da ação de reflorestamento e acredita que ações semelhantes devem ser seguidas pelos moradores das comunidades. Ela destacou como o programa a ajudou a perceber os problemas da comunidade relacionados ao lixo e aos alagamentos, e ressaltou a importância de cada indivíduo fazer a sua parte para melhorar o local onde vivem.
A ação de reflorestamento ocorreu por meio do projeto Replantando Vidas, programa socioambiental da Cedae. “A Cedae, por meio do projeto Replantando Vidas, em parceria com o Cidade Integrada, está trazendo mudas da Mata Atlântica em áreas desmatadas localizadas no Corredor do Itanhangá. Foram diversas ativações em comemoração à Semana da Bioversidade e da Mata Atlântica”, disse Luiz Octávio Martins, assessor de Governança Sócio Ambiental da Cedae.
Maria Soares, supervisora do Cidade Integrada no Corredor Itanhangá, que atende a sete comunidades da região, acredita que ações de reflorestamento como essa na Muzema contribuem para evitar o crescimento desordenado do solo nas comunidades. Ela ressaltou que o plantio das mudas ajudará a prevenir problemas futuros, como desmoronamentos de terra e ocupações em áreas que devem ser preservadas.