O Jardim Botânico do Rio, na Zona Sul da capital fluminense, tem uma nova atração para os amantes da natureza. Na quarta-feira, o parque urbano lançou um percurso onde ficam suas 11 maiores árvores. Nesta sexta-feira (23) e no sábado (24), haverá visitas gratuitas guiadas, às 10h e às 14h para quem desejar conhecer a trilha. Após esses dias, o ingresso custará R$ 22, além do valor da entrada no arboreto.
A maior dessas árvores é um exemplar de mogno africano (Khaya senegalensis), com 49,1 metros de altura, o equivalente a um prédio de 16 andares. Para participar da visitação, os interessados terão que é preciso fazer inscrição prévia pelos telefones (21) 3874-1808 e (21) 3874-1214 ou pelo e-mail cvis@jbrj.gov.br.
Os ingressos para o Jardim podem ser comprados na bilheteria ou pelo site do Jardim Botânico. O guia levará os visitantes a cada uma das 11 árvores gigantes e dará explicações sobre nome, procedência, uso de cada exemplar delas (marcenaria, ornamentação ou alimentação. Não há limite de idade para as visitas.
Condutora do Centro de Visitantes do Jardim Botânico, a jornalista Camila Oliveira será uma das guias na trilha. Segundo ela o Jardim Botânico chegou a realizar um estudo, com uso de drone, para verificar a altura e o volume de carbono que as árvores gigantes são capazes de armazenar.
“O drone tem um sensor de luz. A luz bate no chão e volta para ele. Com isso, conseguiu-se ver a altura das árvores. Quanto mais clara era a luz, mais alta era a árvore. Assim, eles conseguiram descobrir as 11 maiores árvores do Jardim”, explicou. O estudo mapeou os 52 hectares do Jardim Botânico.
Dados preliminares do estudo mostram que a maior sumaúma do Jardim Botânico, com 40,01 metros de altura, acumula 12 toneladas de carbono. Isso significa que a árvore, sozinha, evita a emissão na atmosfera de 12 toneladas de carbono. “Era a árvore favorita do [maestro e compositor] Tom Jobim”, destacou Camila. A sumaúma é uma planta tropical da ordem Malvales e da família Malvaceae, nativa do México, da América Central, das Caraíbas, do norte da América do Sul e da África Ocidental. É a árvore oficial de Porto Rico.
As árvores gigantes desempenham papel ecológico importante nas florestas. Sobre seus imensos galhos, várias espécies de plantas e animais sobrevivem, em consequência do microclima específico que envolve umidade e luminosidade. Servem também como abrigos e suporte para ninhos.
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