Detentora do selo “Cidade Árvore do Mundo”, que a coloca em um seleto grupo de cidades que realiza planejamento, cuidado e gestão de florestas urbanas, a cidade do Rio de Janeiro ganhou seu primeiro viveiro de árvores urbanas, localizado em uma área de 15 mil m² na Fazenda Modelo, em Guaratiba, na Zona Oeste da capital.
Parceria entre a Fundação Parques e Jardins, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a empresa Farm, o viveiro Árvores do Amanhã terá capacidade de produzir dez mil mudas por ano para serem utilizadas nos projetos de arborização do município. Atualmente, as espécies plantadas são compradas de São Paulo e Minas Gerais.
O viveiro Árvores do Amanhã foi desenvolvido com base no Plano Diretor de Arborização Urbana para diminuir a desigualdade ambiental na cidade com baixo custo. Foram identificadas áreas, principalmente nas zonas Norte e Oeste, que devem receber a maior parte das mudas.
Circularidade no Viveiro Árvores do Amanhã
Idealizado pelo corpo técnico da Fundação Parques e Jardins, o projeto tem como um de seus pilares a circularidade: o resíduo da poda de árvores abastecerá a compostagem do viveiro. O material será adubo orgânico para fertilizar o solo das novas mudas.
Um dos diferenciais do viveiro é o cultivo de mudas de alto padrão, grandes, e que se destacam na paisagem, entre elas pau-brasil, pau-ferro, sibipiruna, escumilha, paineira, ingá, mangueira, oiti, jequitibás, ipês e palmeira-imperial. Além de preservar o meio ambiente, o projeto pode melhorar a saúde da população. De acordo com pesquisas, morar em locais arborizados reduz em 36% o risco de desenvolver depressão e doenças cardíacas e do sistema circulatório.