A ocupação hoteleira na cidade do Rio de Janeiro fechou 2023 com média de 71,11%, melhor resultado dos últimos 6 anos. É o que mostra a pesquisa do Sindicato Patronal dos Meios de Hospedagem da Cidade do Rio de Janeiro (HotéisRIO), divulgada na última quinta-feira (10). Segundo os números, os meses de janeiro e novembro registraram os melhores índices, com ocupação de 82,85% e 81,98%, respectivamente.
O histórico dos números sinaliza para uma clara tendência de alta. Em 2018, a média ficou em 53,66%; em 2019, registrou 64,55%. Durante os anos da pandemia da covid-19, entretanto, ocorreu redução dos índices. Em 2020, atingiu 44,06% e, em 2021, 48,73%. O ano de 2022 já apresentou retomada, com 65%.
Na avaliação do presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, esse recorde de ocupação na rede hoteleira carioca resultou de um trabalho conjunto de promoção e divulgação pela prefeitura, governo do estado e iniciativa privada.
“Nós participamos de todo calendário de feiras nacionais e internacionais, e também de eventos que nós produzimos no mercado doméstico e internacional”, disse Lopes.
Investimentos no Galeão podem potencializam ocupação hoteleira
Para o presidente do HotéisRio, os investimentos no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, vão ajudar a impulsionar o turismo da cidade. “Reforçaremos nossa condição de hub aéreo, incrementando ainda mais o fluxo de turistas para nossa cidade”, disse.
Um levantamento da concessionária RIOGaleão mostrou que o aeroporto internacional fechou 2023 com uma movimentação de 7,9 milhões de passageiros, um crescimento de 35% em relação ao ano anterior. O aumento é creditado à limitação da capacidade de outro aeroporto da cidade, o Santos Dumont.
Números da Prefeitura do Rio também dão conta da melhora no turismo. Segundo o município, a arrecadação de Imposto sobre Serviços (ISS) do setor saiu de R$ 127,2 milhões, em 2021, para R$ 255,4 milhões, em 2022, e R$ 340,9 milhões, em 2023. Para Alfredo Lopes, isso é resultado do aumento de turistas na cidade. Em 2022, foram 3,1 milhões, número que evoluiu para 6,1 milhões no ano passado.
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